A gravura é uma técnica artística, na qual é possível imprimir várias cópias de uma imagem a partir de uma matriz.
Para se fazer uma gravura é necessário um suporte (matriz) na qual será feito o desenho. Esse suporte é entintado e a imagem é impressa no papel.A gravura é um múltiplo, isso quer dizer que pode-se tirar várias cópias de um mesmo desenho.
As gravuras têm valor artístico por serem totalmente originais e realizadas artesanalmente.
Foram realizadas por grandes artistas desde o final do século XV. O material da matriz é o que classifica o tipo da gravura.
As gravuras são assinadas, numeradas e datadas pelo próprio artista. Em geral a numeração aparece no rodapé da gravura, da seguinte forma: 1/100, por exemplo, indicando o número do exemplar (1) e quantas cópias foram produzidas daquela imagem (100).
Quanto menor for o numero do exemplar, mais valorizada é a gravura, pois as primeiras a serem feitas saíram de uma matriz menos desgastada. Muitas vezes as 2 ou 3 primeiras são reservadas para o artista, recebendo a sigla P.A. (Prova do Artista).
Na atualidade em que a tecnologia é usada para tudo, a gravura resgata o bom gosto pelo trabalho artístico, feito manualmente, sem mecanização e em um processo milenar. A gravura é uma forma acessível de ter adquirir uma obra original de um grande artista.
Tipos de matriz:
A Xilogravura é a técnica mais antiga para produzir gravuras e seus princípios são muito simples. O artista retira de uma superfície plana de madeira (a matriz), com o auxílio de ferramentas de corte e entalhe (goivas) as partes que ele não quer que tenham cor na gravura. Após aplicar tinta na superfície, coloca um papel sobre a mesma. Ao aplicar pressão (com uma prensa) sobre essa folha a imagem é transferida para o papel.
Linoleogravura é uma técnica que assemelha-se ao entalhe da Xilogravura, no entanto, ao invés de madeira, a matriz é de material sintético – placas de borracha, chamadas “linóleo”. Esta técnica é mais recente do que a Xilogravura devido ao material de sua matriz, e foi muito utilizada pelos artistas modernos, como Picasso por exemplo.
Gravura em metal começou a ser utilizada na Europa no século XV. As matrizes podem ser feitas a partir de placas de cobre, zinco, alumínio ou latão. Estas são gravadas com incisão direta ou pelo uso de banhos de ácido. Água-forte, água-tinta, ponta seca são as técnicas mais usuais. A matriz recebe a tinta e uma prensa é utilizada para transferir a imagem para o papel.
Outras maneiras de fazer gravura em metal são água-forte e água-tinta , os produtos químicos conhecidos por mordentes (ácido nítrico , percloreto de ferro etc.) que atacam as áreas da matriz que não foram isoladas com verniz, criando assim outro tipo de concavidades, e consequentemente, efeitos visuais. Desta forma, o artista obtém gradações de tom e uma infinidade de texturas visuais. Consegue-se uma gama de tons que vai do mais claro, até o mais profundo escuro. Estes procedimentos podem ser usados em conjunto.
A técnica da Litografia parte do princípio químico que água e gordura se repelem. As imagens são desenhadas com material gorduroso sobre pedra calcária e com a aplicação de ácido sobre a mesma, a imagem é gravada. Assim como a gravura em metal, essa técnica também necessita de uma prensa para transferir para o papel a imagem gravada na pedra.
A Serigrafia começa a ser aplicada mais frequentemente por artistas na segunda metade do século XX. Como as técnicas descritas acima, também a Serigrafia apresenta diversas técnicas de gravação de imagem. Uma delas é a gravação por processo fotográfico. Imagens são gravadas na tela de poliéster e com a utilização manual de um rodo com a tinta a imagem é transferida para o papel.
Em contato com tantas técnicas e artistas, como iniciar um processo de gravura de forma bem simples.
Veja a Isopor Gravura e siga seus passos:
1. Desenhar sobre a bandeja de isopor, fazendo vincos com diferentes profundidades.
2. Passar uma camada de tinta guache espessa, mais grossa.
3. Posicionar a bandeja de isopor sobre o papel.
4. Pressionar por toda a área do isopor, para transferir a tinta para o papel.
5. Retirar o isopor com cuidado.
6. Fazer mais cópias da mesma imagem desenhada no isopor.
Obra pronta! Fotografe a sua gravura e disponibilize a imagem nas nossas redes sociais #historiadasartestalento
Respostas de 5
Excelente material foi de grande Vália
Olá, Moreira, agradecemos seu comentário. Continue visitando e compartilhando conosco suas experiências com arte. Abraço
Excelente, parabéns!
muito bom adorei .Me ajudou a fazer meu trabalho de artes
o meu tbm