A Bela Intrigante

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A Bela Intrigante
   

1991 – 4h – Direção Jacques Rivette
Em sua casa no campo Edouard Frenhofer (Michel Piccoli), um artista sexagenário, vive uma aposentadoria voluntária. No estúdio há uma pintura inacabada na qual Marianne (Jane Birkin), sua esposa, foi o modelo, encostada na parede como uma censura da paixão que morreu entre eles. O casamento não foi rompido, mas é uma relação de compreensão e não de desejo. Um dia um fotógrafo leva Liz (Emmanuele Béart), sua namorada, para conhecer Edouard e Marianne. Algo acontece, pois, o artista decide retomar o trabalhado terminando uma pintura que está parada há 10 anos. A obra inacabada é “A Bela Intrigante”, que foi inspirado em Catherine Lescault, uma cortesã do século XVII. Ele decide usar como modelo Liz, que acaba de conhecer, mas faz o convite através do namorado dela, que concorda sem consultá-la. Quando ela fica sabendo fica irritada, pois teve a sensação que venderam seu corpo. Além disto teria de posar nua, assim fala ao seu namorado que não irá. Entretanto no dia seguinte Liz vai até a casa do pintor e os dois começam a trabalhar. Tentando fazer uma bela obra, ele coloca Liz em posições bastantes incômodas, um tratamento quase sádico em um processo criativo que parece interminável, fazendo Liz detestá-lo. Paralelamente o namorado da jovem passa a se sentir inseguro nesta situação e mesmo Marianne, que sabe que ele é um cavalheiro, não se sente totalmente à vontade nesta situação.

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