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Sincronismo

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Sincronismo foi desenvolvido por Stanton MacDonald-Wright e Morgan Russell, enquanto eles estavam estudando em Paris durante o início de 1910.

Em 1907, Stanton MacDonald-Wright estudou com cientistas ópticos como Michel-Eugene Chevreul, Hermann von Helmholtz e Ogdon Rood, a fim de desenvolver ainda mais a teoria das cores influenciada pelas harmonias musicais. Então, de 1911 a 1913, ambos estudaram com o pintor canadense Percyval Tudor-Hart, cuja teoria da cor conectava qualidades de cor às qualidades da música, como tom a matiz e intensidade à saturação.

Russell cunhou o termo Sincronismo em 1912, em uma tentativa expressa de transmitir a ligação entre pintura e música. Sincromismo significa simplesmente “com cor”, como sinfonia significa “com som”, disse o artista. “Nossa ideia era produzir uma arte cuja gênese estivesse, não na objetividade, mas na forma produzida na cor”.

A primeira pintura do movimento foi “Sincronismo em Verde”, de Russell, exposta em Paris no Salão dos Independentes em 1913.

Mais tarde naquele ano, a primeira exposição Sincronista de MacDonald-Wright e Russell foi realizada em Munique. As exposições seguiram em Paris em outubro de 1913 e em Nova York em março de 1914.

Suas “sincronias” abstratas, baseadas em um enfoque da pintura que simbolizava a cor com a música, se encontravam entre as primeiras pinturas abstratas da arte americana. Mesmo com a curta duração e com poucos adeptos, o Sincronismo se converteu no primeiro movimento de vanguarda artística americana que recebeu atenção internacional.

O Sincronismo baseia-se na ideia de que a cor e o som são fenômenos semelhantes e que as cores de uma pintura podem ser orquestradas da mesma forma harmoniosa que um compositor organiza notas numa sinfonia.

Mac-Donald Wright e Russell acreditavam que, pintando em escalas de cores, seu trabalho visual poderia evocar as mesmas sensações complexas que a música.

Os primeiros trabalhos do Sincronismo foram similares às pinturas do Fovismo. As suas formas multicoloridas de pinturas também vagamente se assemelharam àquelas encontradas no Orfismo de Robert e Sonia Delaunay. MacDonald Wright insistiu, no entanto, que o Sincronismo era uma forma de arte única.

MacDonald-Wright voltou para os Estados Unidos em 1914, mas ele e Russell continuaram separadamente para pintar sincronias abstratas.

O sincronismo permaneceu influente entre os artistas até a década de 1920, embora seu período puramente abstrato fosse relativamente breve. Muitas pinturas do final dos anos 1910 e 1920 contêm elementos representacionais. Em nenhum momento, entretanto, MacDonald-Wright ou Russell alcançaram o nível de sucesso crítico ou comercial que esperavam quando introduziram o Sincronismo nos Estados Unidos. Somente depois da morte de Russell e no final da vida de MacDonald-Wright que obtiveram reconhecimento às suas realizações altamente originais.

Principais artistas:

Stanton MacDonald-Wright (1890-1973) pintor americano e co-fundador do movimento Sincronismo com seu amigo Morgan Russell. Ele cresceu em Santa Monica, Califórnia, onde seu pai administrava um hotel à beira-mar. Aos 17 anos, o artista mudou-se para Paris, onde estudou na Sorbonne, na Academia Julian, na Escola de Belas Artes e na Academia Colarossi. Notavelmente, em 1920, com o apoio de Alfred Stieglitz, ele organizou “A Exposição dos Modernistas Americanos” no Museu de História, Ciência e Arte do Condado de Los Angeles. Foram incluídos na exposição suas próprias pinturas, juntamente com as obras de Marsden. Hartley, John Marin e Arthur Dove O artista morreu em 22 de agosto de 1973, em Los Angeles, CA.

Morgan Russell (1886-1953) pintor americano que foi um dos primeiros proponentes da abstração. Depois de estudar com Robert Henri em Nova York, Russell mudou-se para Paris em 1906 e morou lá por 40 anos. Em 1913-14 ele e Stanton MacDonald-Wright estabeleceram o Sincronismo como um movimento de vanguarda, emitindo manifestos e exibindo juntos em Munique, Paris e Nova York. Russell chamou suas pinturas de “sincronias” para descrever sua dependência da cor em termos de profundidade espacial e emocional. Ele foi um dos primeiros pintores americanos a buscar a teoria científica das cores para a expressão artística.

Outros pintores americanos que experimentaram Sincronismo incluem Thomas Hart Benton (1889-1975), Andrew Dasburg (1887-1979), Patrick Henry Bruce (1880-1936) e Albert Henry Krehbiel (1873-1945).


COMO CITAR:


IMBROISI, Margaret; MARTINS, Simone. Sincronismo. História das Artes, 2025. Disponível em: https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-seculo-20/abstracionismo-informal/sincronismo/. Acesso em 21/05/2025.

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