Pesquisar
Close this search box.

Gustave Courbet

Caneta Ponta Pincel, Faber-Castell, Supersoft Brush, 15.0710SOFT, 10 Cores

Jean Désiré Gustave Courbet foi um importante pintor francês do século XIX, considerado um dos principais representantes do Realismo nas artes plásticas.

Além da pintura, dedicou-se ao ativismo político, defendendo ideias democráticas, republicanas e socialistas.

Gustave Courbet nasceu 10 de junho de 1819 em Ornans no Doubs, filho de Régis Courbet e de Sylvie Oudot, proveniente de uma rica família de proprietários de terra na aldeia de Flagey, onde criavam gado e praticavam a agricultura.

Aos doze anos, Gustave Courbet entrou para o seminário de Ornans, onde ele recebeu pela primeira vez a educação artística com um professor de desenho, seguidor da pintura pré-romântico de Antoine-Jean Gros.

Em seguida, ele entrou para o Royal College of Besancon, onde, na classe de artes plásticas, participou de aulas de desenho na classe de Charles-Antoine Flajoulot, um ex-aluno de Jacques-Louis David.

O pai de Gustave Courbet, um viticultor do Franco-Condado, deseja torná-lo engenheiro, mas acabou deixando-o estudar direito em Paris, para onde Gustave seguiu em 1839.

Ali, desinteressando-se dos estudos, alugou um ateliê e dedicou-se à pintura como autodidata.

Courbet freqüentava o Louvre e a Academia Suíça, mas também pintava na floresta de Fontainebleau.

Cedo adquiriu um método de pasta espessa, amiúde aplicado à espátula, de efeito vigoroso

Em Paris passa a viver com seu primo Jules Oudot.

Frequentou a faculdade de direito ao mesmo tempo em que frequentava as aulas do estúdio do pintor Charles Steuben.

Courbet visitava o Louvre para estudar os mestres, especialmente os pintores da escola de espanhola do século XVII, Diego Velázquez, Francisco de Zurbarán e José de Ribera.

Admirava o claro-escuro holandês.

Em meados da década de 1840 passa a frequentar a efervescente noite parisiense, onde passa a se relacionar com outros artistas que procuravam uma alternativa ao modelo romântico: Charles Baudelaire, Hector Berlioz, entre outros.

Em 1848 dez pinturas suas foram escolhidas para participar do Salão de Paris.

À partir daí Courbet passa a ser mais notado, inclusive por preferir retratar pessoas anonimas e simples, diferente do padrão da época, em que representavam cenas bíblicas, personagens da história e da mitologia.

Durante a década de 1860 o trabalho de Courbet foi muito produtivo, ele também pintou cenas de caça menos controversas, naturezas mortas e paisagens, o respeito e admiração por sua arte continuou.

Ele chamava a si mesmo de um “republicano por nascimento”, mas não pegou em armas durante a Revolução de 1848, aderindo a suas crenças pacifistas.

Ele entrou na política às véspera da Comuna de Paris de 1871 e desempenhou um papel ativo na vida política e artística do governo socialista de curta duração.

Com o desaparecimento da Comuna, Courbet foi preso e condenado a seis meses de prisão por seu envolvimento na destruição da Coluna Vendôme, um símbolo da autoridade napoleônica.

Em 1873, temendo perseguição por parte do governo recém-instalado, Courbet foi voluntariamente para o exílio na Suíça.

Courbet liderou o movimento do Realismo na pintura francesa do século XIX, comprometendo-se a pintar apenas o que via.

Quando lhe pediram que pintasse anjos ele respondeu que os pintaria se os visse.

Rejeitou a convenção acadêmica e o romantismo da anterior geração de artistas plásticos e a sua independência foi um exemplo importante para artistas posteriores, como os impressionistas e os cubistas.

Courbet ocupa um lugar de destaque na pintura francesa do século XIX, seja como um inovador seja como artista disposto a fazer declarações socialmente ousadas, através de seu trabalho.

Como admirador de Louis Le Nain e Rembrandt, Courbet tinha ligações com a tradição de Caravaggio, e sua obra, como a daquele, era acusado de uma suposta vulgaridade e de falta de conteúdo espiritual.

A pintura de Courbet do final dos anos 1840 e início dos anos 1850 trouxe-lhe o primeiro reconhecimento, desafiando convenções, descrevendo camponeses e trabalhadores de forma livre de idealizações, utilizando a grande escala,tradicionalmente reservadas para pinturas de temas religiosos ou históricos.

Nas décadas que se seguiram, as pinturas de Courbet foram, na sua maioria, de caráter político, menos abertamente: paisagens, horizontes marítimos, cenas de caça, nus e naturezas-mortas.

Morreu em La Tour-de-Peilz, cantão ao Sudoeste da Suíça, no dia 31 de dezembro de 1877, de alcoolismo e doença hepática.

Seus restos mortais estão atualmente no Cemitério de Ornans.

Gustave Courbet se auto proclamava o “homem mais rude e mais arrogante na França”.

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Assine nosso Feed

Digite seu endereço de e-mail para assinar este blog e receber notificações de novas publicações por e-mail.

plugins premium WordPress