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Museu de la Grenouillère

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Um lugar de memória e preservação do patrimônio do famoso café flutuante e do salão de dança La Grenouillère. O museu transporta os visitantes para os passos dos impressionistas, apresentando uma coleção de pinturas, gravuras e objetos em uma atmosfera Belle Epoque que atraíram as multidões no século 19.

O museu apresenta uma coleção de gravuras assinada por Crafty, Pelcoq, Lafosse, Robida, Grevin, Steinlen, e de outros pintores que retrataram o rio Sena, como Clary-Baroux, Heilbuth, Marius-Eraud, Maincent, Morlon, e objetos que descrevem a guingette e as atividades que se praticavam no local, como os passeios de barco, os banhos no rio, os bailes, evocando as paisagens dos  arredores na época.

Guinguette era um cabaré típico dos subúrbios parisienses que costumava ter um restaurante e uma pista de dança ao ar livre. As mais famosas se situavam às margens dos rios Sena ou rio Marne. A origem etimológica mais provável do termo é que vem da palavra guinguet, que designa um vinho branco amargo e barato produzido na região parisiense.

Do restaurante ao museu

Sob o Segundo Império, houve o surgimento da moda náutica, e muitos parisienses aproveitavam o lugar Croissy-sur-Seine para divertirem-se ao ar livre.

Em 1852, François Seurin obteve a concessão de passagem entre a ilha e Croissy. Em 1858, ele estabeleceu na ilha dois barcos flutuantes que abrigavam um enorme salão de festas, bufê e cabines de banho. Além disso, ele tinha uma balsa para atravessar o rio Rueil-Malmaison até Croissy-sur-Seine.

O restaurante Grenouillère, ficava uma pequena praia, onde tinha canoas para alugar e um famoso baile semanal que atraía os parisienses que se deslocam para lá de trem, usando a linha Paris Saint Lazare – Saint-Germain-en-Laye.

A atmosfera do lugar era de um  enorme navio convertido em café, com frequentadores em trajes excêntricos, barqueiros e canoeiros rindo loucamente, e as pessoas dançando entusiasmadas aos sons discordantes de um piano. Entre 1850 e 1900, a maioria dos seus frequentadores eram os jovens burgueses parisienses.

No verão de 1869, Monet e Renoir montavam regularmente seus cavaletes em La Grenouillère para pintá-lo, atraídos pelo ambiente descontraído e pela luz ensolarada. Ambos os pintores fizeram várias pinturas de acordo com o tema, geralmente sentados do lado de fora, junto da multidão, às vezes mudando ligeiramente de posição, de modo que um número de obras dispostas lado a lado quase formam uma espécie de panorama.

O Grenouillère foi incendiado em outubro de 1889 e o estabelecimento foi completamente destruído. O novo Grenouillère foi reconstruído no ano seguinte com elementos de um dos pavilhões da Feira Mundial de 1889, mas não teve o mesmo sucesso. Os tempos eram outros. A nova moda do ciclismo superou a moda náutica, e, acima de tudo, a descarga dos esgotos de Paris no rio Sena desencorajou os nadadores e os velejadores.

Em 1928, Grenouillère desapareceu permanentemente durante o alargamento do braço direito do rio Sena.

O Museu Grenouillère abriu suas portas em 5 de maio de 1998, em Croissy-sur-Seine, por iniciativa da associação “Friends of the Grenouillère”.

Museu de la Grenouileère. Espace Chanorier, 12 Grande Rue, Croissy – França. Aberto de quarta a domingo, das 14h30 às 18h.

Fique atento! O horário pode sofrer modificação. Consulte o site oficial da instituição.

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