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Pierre Bonnard

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Nasceu em Fontenay-aux-Roses, no dia 3 de outubro de 1867. Ele conduziu uma juventude feliz e despreocupada como o filho de um oficial proeminente do Ministério da Guerra francês. Entrou na Universidade de Paris para estudar Direito, cumprindo o desejo de seu pai, após a graduação, praticou brevemente a profissão em 1888. No entanto, no mesmo ano ele inscreveu-se na Academia das Belas Artes e na Academia Julian, começando aí a sua carreira artística. Na academia formou-se um grupo de artistas do qual ele fazia parte, assim como Paul Sérusier, Maurice Denis, Henri-Gabriel Ibels, Paul Ranson, Ker Xavier Roussel e Édouard Vuillard. Bonnard assistiu à uma exposição japonesa na Escola das Belas Artes, e ficou tão impressionado com as obras apresentadas, que passou a ser chamado pelos seus companheiros de Nabi Japonês.

Teve um ateliê com os pintores Maurice Denis e Édouard Vuillard, onde recebia seu amigo Toulouse-Lautrec. A primeira apresentação de sua obra ocorreu em 1893 no Salão dos Independentes, e a segunda, meses depois, na galeria de Durand-Ruel. A essa altura também trabalhava como ilustrador para a revista La Revue Blanche.

Apesar de Bonnard ser um membro do grupo Nabis, ele não estava interessado no assunto obscuro desse movimento e não era um místico. Em vez disso, ele estava satisfeito, até mesmo fascinado, pelas cenas da vida diária ao seu redor. Por isso, ele tem sido chamado de pintor intimista.

Para ele, a cor era um fim em si – uma maneira de experimentar o mundo. A cor era tão importante para Bonnard que quando ele misturava uma cor que o agradava, ele voltava a retocar outras de suas pinturas com essa cor. Pintou muitas de suas cenas de memória, mais para capturar o espírito do momento, em vez da pessoa ou do lugar exatos. Também desenhou móveis, padrões têxteis, cenários e fantoches feitos para espetáculos de marionetes, além de ilustração para livros. Embora ele é seja mais conhecido por suas pinturas, essas atividades adicionais também aplicava-se aos Nabis, que aplicaram sua estética à outras formas de arte.

Após 1900, começou a passar mais tempo na zona rural entre a Normandia e Paris, produzindo um grande número de paisagens. A partir de 1906, Bonnard começou suas exposições anuais através de uma empresa de arte, que tinha direitos exclusivos para suas obras. Antes do início da Primeira Guerra Mundial, Bonnard viajou extensivamente pela Europa e norte da África, apesar das suas pinturas não relacionarem os temas dessas experiências. O mesmo foi para os ensaios e atribulações da Primeira Guerra Mundial, de que não há nenhuma referência em suas pinturas.

Ele continuou a criar grandes exposições de seu trabalho, viajou para os Estados Unidos, contratado para pintar o pavilhão francês na Exposição Universal em  em Paris em 1937.

Seu último quadro, “A Arvore de Amêndoas em Flor”, foi pintado uma semana antes de sua morte em 23 de janeiro de 1947. O MoMA – Museu de Arte Moderna, em Nova York, exibiu uma exposição póstuma de sua obra em 1948, embora eles estavam planejando essa mostra desde antes da morte do artista no ano anterior, como uma comemoração do seu 80º aniversário.

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