O Real Alcázar de Sevilha é um palácio fortificado que abriga áreas construídas em diferentes etapas históricas. O palácio original se edificou na Alta Idade Média, se conservam alguns vestígios de arte islâmica e da etapa posterior à conquista espanhola, um espaço palaciano mudéjar e outro de estilo gótico. Em reformas posteriores foram acrescentados elementos renascentistas, maneiristas e barrocos.
É a residência dos membros da Família Real Espanhola quando visitam Sevilha. Isso faz com que seja o palácio real mais antigo da Europa. Em 1987, a Unesco o declarou Patrimônio da Humanidade, junto com a Catedral de Sevilha e o Arquivo das Índias.
Fica a poucos passos da Catedral de Sevilha, remonta sua história desde a década do ano 700: eleito como alojamento dos chefes árabes, onde foram construídos vários recintos, rodeados de muralhas, entre os quais está a Casa dos Príncipes. Depois da reconquista espanhol passou a ser residência habitual dos seus monarcas.
Em 1364, Pedro I ordenou a construção de uma residência real dentro dos palácios que haviam sido construídos pelos governantes almóadas da cidade. Em dois anos, artesãos de Granada e Toledo criaram uma joia de pátios e salões mudéjares, o Palácio Pedro I, hoje no coração do Real Alcázar de Sevilha.
Monarcas posteriores acrescentaram suas marcas: Isabel I despachou navegadores para explorar o Novo Mundo de sua Casa de La Contratación e Carlos I construiu aposentos grandiosos e ricamente decorados.
Da Porta do Leão abrem-se as muralhas para a Praça do Triunfo, entrando no ostentoso interior do Real Alcázar: o Pátio das Bonecas, com suntuosa ornamentação de azulejos e arabescos de estuque; o Pátio das Donzelas, esplêndida mostra o mudéjar andaluz ; o Salão dos Embaixadores, parte principal do palácio; o Salão de Carlos V, com magnífica decoração de azulejos e tapetes flamencos; os Apartamentos Reais, com salas redecoradas no século 18.
Os jardins constituem um elemento fundamental e são os mais antigos da cidade. Desde sua criação, eles têm sofrido alterações, desde pequenos pátios ajardinados e grandes hortas. Foram reformados no século 16 e começo ao século 17, conservando como herança muçulmana o conceito de jardins compartimentados sem nenhuma vinculação entre eles, as habituais fontes baixas, os azulejos e as laranjeiras. São um agradável refúgio do calor e movimento de Sevilha.
O jardim é um conglomerado paisagístico no qual convivem, em sintonia, jardins de influência islâmica, renascentista e moderna. No âmbito botânico, os jardins do Real Alcázar se caracterizam por ter mais de 20.000 plantas pertencentes a pelo menos 187 espécies diferentes.
Real Alcázar de Sevilha. Patio de Banderas, s/nº – Sevilla – Espanha. Aberto de segunda a domingo, das 9h30 às 17h (de outubro a março) e das 9h30 às 19h (de abril a setembro). As entradas podem ser adquiridas no local ou antecipadamente pelo site oficial.
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