Alhambra, Granada

Alhambra, Granada
   

A combinação mágica de espaço, luz, água e decoração caracterizam este sensual exemplar de arquitetura. ele foi construído sob Ismail I e Muhammad V, califas, quando a dinastia násrida governava Granada. 

Procurando desfazer a imagem de poder em declínio, criaram seu paraíso terrestre. Foram usados materiais baratos (gesso, madeira e azulejos), mas soberbamente trabalhados. O Alhambra sofreu pilhagem e abandono – incluindo uma tentativa de exploração pelas tropas de Napoleão -, mas foi extensamente restaurado recentemente. Seu trabalho artesanal ainda fascina.

Fatos históricos importantes

Em 1238, Muhammad I, fundador da Dinastia Násrida, instala a sede da corte na colina de Sabika, iniciando a edificação de Alhambra.

Entre os anos de 1333 e 1354, Yasuf I, sétimo soberano da Dinastia Násrida, edifica o Palácio de Comares.

Nos anos de 1354-59 e 1362-91, são as etapas de maior apogeu do sultanato násrida, destaca-se a construção do Palácio dos Leões por Muhammad V.

Muhammad XII – Boabdil, último sultão násrida, em 2 de janeiro de 1492 entrega Alhambra aos Reis Católicos.

Os Reis Católicos, Isabel I de Castilha e Fernando II de Aragão, estabelecem em Alhambra a Casa Real e sede da Capitânia Geral do Reino de Granada, em virtude disso realizam diversas reformas.

Em 1526, Carlos V visita Alhambra, depois de seu casamento em Sevilha com Isabel de Portugal, e decide construir o Palácio, uma das obras mais significativas do renascimento espanhol.

Em 1773, a Real Academia de Belas Artes de São Fernando termina a primeira análise científica e planimétrico do monumento.

Washington Irving, escritor americano, em 1829, viaja para Granada onde se inspira para escrever “Contos de Alhambra”.

Alhambra é declarada Monumento Nacional em 1870.

Leopoldo Torres Balbás, entre os anos de 1923 a 1936, se torna o precursor da restauração científica, foi arquiteto conservador de Alhambra e de Generalife, destacam-se suas intervenções no Palácio dos Leões, no Patio del Mexuar e no Partal.

Em 1984, o Comitê de Patrimônio Mundial da UNESCO declara Alhambra e Generalife Patrimônio Mundial.

Destaques da construção

Os Palácios Násrides é um conjunto de três palácios: Palácio de Mexuar, Ismail (1314-1325) e Muhammad V (1362-1391), Palácio de Comares, Yusuf (1333-1354) e Muhammad V (1362-1391) e Palácio dos Leões, Muhammad V (1362-1391).

Generalife compreende os jardins baixos, o palácio de Generalife e os jardins altos. Foram construídos para ser o lugar de recreação para os reis de Granada quando esses queriam fugir da vida oficial do palácio.

O Patio de Arrayanes possui uma piscina, situada entre sebes de mirta e graciosas arcadas reflete luz nas salas ao seu redor.

O Partal é a área que compreende o pórtico do palácio, os jardins e os passeios, a Rauda, o Palácio de Yusuf III e o passeio das Torres.

Alcazaba é uma das partes mais antigas de Alhambra e a área militar do lugar. Nessa área, pode-se visitar: o terraço da Torre do Cubo, o parapeito da muralha norte, a Praça das Armas, que inclui o Bairro Castrense, o terraço da Porta das Armas, a Torre da Vela e o Jardim dos Adarves, que ficam em um caminho estreito situado sobre a muralha e protegido por um parapeito, que permitia tanto fazer a ronda dos sentinelas como a distribuição de defensores.

Patronato de la Alhambra y Generalife. Calle Real e la Alhambra s/nº. Granada. Espanha. Aberto de abril a outubro, de segunda a domingo, das 8h30 às 20h; de outubro a março, de segunda a domingo, das 8h30 às 18h. O acesso aos Palácios Násrides deve ser realizado no horário indicado no bilhete. Também é possível fazer visitas noturnas de acordo com horários específicos.

Fique atento! Horários podem mudar sem aviso prévio. Consulte sempre os sites oficiais.

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