O Elefante Celebes, Max Ernst

   

Max Ernst, nascido em 1891, em Bruhl, na Alemanha, radicou-se em Paris em 1922 e faleceu em 1 de abril de 1976. Ele é o expoente mais complexo dos movimentos Surrealismo e Dadismo.

Sua pintura tem um caráter mágico e enigmático e apresenta-se como uma espécie de grande poema alegórico da natureza, da qual, com seus seres híbridos, oferece uma mitologia inteiramente nova.

Em 1926, Ernst publica uma série de desenhos intitulada Histoire Naturelle. Trata-se de decalques (frottages) de estruturas vegetais variados, dos quais emergem imagens sugestivas e sobrepostas, que lembram à fantasia de Ernst um Universo imprevisto.

A forma rotunda central nesta pintura deriva de uma fotografia de uma bacia de milho sudanesa, que Max Ernst transformou em um sinistro monstro mecânico. Ernst frequentemente reutilizou imagens encontradas e elementos adicionados ou removidos para criar novas realidades, tanto mais perturbadoras quanto tiradas do mundo conhecido.

O título da obra vem de uma rima alemã infantil que começa: “O elefante de Celebes tem gordura pegajosa e de fundo amarelo”. As combinações inexplicáveis ​​da pintura, como a figura feminina sem cabeça e a criatura semelhante a um elefante, sugerem imagens de um sonho e a técnica freudiana de associação livre.

O Elefante Celebes, 1921, óleo sobre tela, 124 x 107 cm, Max Ernst, Tate Galley, Londres.
pincel

Agora que você sabe mais detalhes sobre esse quadro de Max Ernst, experimente fazer uma releitura dele ou criar uma composição baseada com animais e objetos que transmitam sensações surreais, usando o material colorido que você mais gostar.

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