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Victor Brecheret

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Nascido em Viterbo, Itália, 15 de dezembro em 1894, Vittorio Brecheret muda-se ainda criança para o Brasil

Brecheret é de origem humilde. Imigrante italiano, órfão de mãe, vem a São Paulo com seus tios maternos. Em 1912, trabalha em uma loja de calçados durante o dia e, à noite, faz cursos no Liceu de Artes e Ofícios. Com economias, em 1913 seus tios o mandam para Roma, mas dada a sua falta de formação, não é aceito na Academia de Belas Artes. Entretanto, é recebido como discípulo de Arturo Dazzi, o mais famoso escultor italiano do momento, aprendendo com este as técnicas da modelagem, além de conhecimento de anatomia.

Realiza sua primeira exposição, no Salão dos Escultores Amadores, em 1918, ano no qual retorna ao Brasil.

Em 1920, apresenta, num concurso público a maquete do “Monumento às Bandeiras” e conhece Di Cavalcanti, Oswald e Menotti del Picchia.

Em 1921, a Prefeitura de São Paulo adquire a escultura “Eva”, exposta na Casa Byington. Com uma bolsa do Estado, parte rumo a Paris, deixando com os amigos as obras que serão apresentadas no ano seguinte, na Semana de Arte Moderna. Participa na França, do Salão de Outono. Em 1923, descobre a arte de Brancusi, uma de suas influências.

É premiado no Salão de Outono com “Sepultamento”, feito sob encomenda para o jazigo da família Guedes Penteado no Cemitério da Consolação, em São Paulo.

Volta ao Brasil em 1925, mas continua expondo no exterior em mostras como o Salão Independente, em Paris, em 1929.

Sua consagração viria quatro anos depois, com a honra pelo governo francês da obra em granito “Grupo”,  para o Musée du Jeu de Paume, atualmente em La Roche-sur-Yon, recebendo a Cruz da Legião de Honra, a título de Belas Artes, no Grau de Cavaleiro.

Em 1936, dá início ao “Monumento às Bandeiras”, que só seria inaugurado em 25 de janeiro de 1953, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. O monumento, que inclui um autorretrato e figuras inspiradas em amigos de Brecheret, é considerado uma das obras-primas do século.

Em 1938, Brecheret artista tinha 44 anos, já era um escultor renomado e havia pouco voltara de uma longa temporada europeia – durante a qual viveu com uma francesa. Ela era uma mocinha mineira de 17 anos. Apaixonaram-se, casaram-se e logo Victor Brecheret e Jurandy Helena, mais conhecida pelo apelido Juranda, foram viver numa casa em Pinheiros, zona oeste da cidade de São Paulo. A residência – desenhada pelo próprio artista – era tão moderna para a época que ganhou da população a alcunha maldosa de “caixa d”água”. Teve dois filhos Victor Brecheret Júnior e Sandra Brecheret.

Em 1941, vence o concurso público para o “Monumento a Caixas”, instalado na Praça Duque de Caxias, em São Paulo. Realiza, entre 1942 e 46, esculturas para a capela do Hospital das Clínicas.

Em 1950, é convidado para a Bienal de Veneza. No ano seguinte, recebe o Primeiro Prêmio de Escultura na 1a. Bienal de São Paulo. Ainda voltaria a Veneza e à Bienal paulistana antes de morrer, em 17 de dezembro de 1955, em São Paulo.

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