A história da França é marcada por momentos turbulentos, que podem ser desvendados por meio de monumentos por vezes emblemáticos. A Coluna de Julho é um desses monumentos.
Em 1830, a Revolução dos Três Gloriosos levou ao poder Louis-Philippe.
Construída no local da antiga prisão da Bastilha, a Coluna de Julho foi inaugurada em 1840, sendo, desde então, um dos símbolos da luta francesa.
Essa praça é muito conhecida na França por causa de sua relação com a Revolução Francesa e a Coluna de Julho, no entanto, não é homenagem à Revolução Francesa
O nome desse bairro vem da famosa prisão da Bastilha, construída entre 1370 e 1382, e derrubada na emblemática data de 14 de julho de 1789, o dia da queda da Bastilha.
A prisão protegia a nova muralha de Paris da ameaça inglesa, sendo enorme e contando com 8 torres de 22 metros e muros de 4 metros de espessura.
Ao derrubar essa fortaleza, que representava a onipotência e a tirania do rei, o povo destruiu o símbolo de poder desse reinado.
Essa praça é um dos maiores símbolos dos movimentos sociais da França.
De lá saem vários protestos sindicais, bem como os desfiles de 1º de maio.
É também nessa praça que a prefeitura organiza a popular festa do dia 14 de julho, data que se comemora a queda da Bastilha na França e manifestações sociais.
Naquele período da história da França, de protestos e mortes nas ruas, a burguesia francesa trocou o rei Carlos X pelo rei Louis Philippe, este mais alinhado aos interesses liberais e sob controle de uma constituição.
Dezoito anos depois, o último rei da França, foi forçado a deixar o poder, para que se iniciasse a segunda República Francesa, seu trono foi queimado ao pé da Coluna de Julho que ele mesmo idealizou.
Nesse monumento, com o fim de sua restauração, estão depositados restos mortais dos franceses mortos tanto na ascensão quanto na queda de Louis Philippe.
No topo da coluna, a escultura masculina dourada, em bronze, representa a liberdade.