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Coluna de Napoleão | Praça Vendôme

Decoração eclética colorida – impressão de arte de parede de galeria eclética divertida para quarto, imagens de pintura de artistas famosos (sem moldura)

Marcos de conquistas quer de poder ou novas terras agregadas, governantes deixaram “um documento” desses feitos com a construção de monumentos que exibem essas conquistas.

Em plena cidade de Paris, requerida por Luis XIV e projetada por Jules Hardouin Mansart, possuía no centro uma estátua equestre do Rei Sol.

A praça fora denominada Praça Luis, o Grande. Em 1792, os revolucionários destruíram a estátua, símbolo do poder real.

Entre decretos assinados e nenhuma construção concluída.

Em janeiro de 1806, Napoleão assinou um decreto que determinou a construção, na Place Vendôme (Praça Vendôme) de uma coluna que celebrará as conquistas do Imperador e do exército francês.

Coluna de Napoleão na Praça Vendôme nos dias de hoje.

O império ainda celebrava a vitória na Batalha de Austerlitz, em dezembro de 1805

Construída em pedra, envelopada até à parte superior numa fita contínua de placas de bronze com baixos-relevos, que representam cenas da campanha austríaca.

O bronze teria sido adquirido da fundição dos mil e duzentos canhões tomados em Austerlitz.

A Coluna de Vendôme, nome pelo qual ficou sempre conhecida, foi inspirada no modelo da coluna de Trajano de Roma, mas um terço mais alta do que a romana, com 44,3 metros de altura e 3,60 metros de diâmetro.

Está coroada por uma estátua de Napoleão I vestido de general romano, esculpida por Auguste Dumont, cujo sobrinho, Napoleão III, mandou construir.

O seu fuste, com 98 tambores de pedra, está forrado com uma folha de bronze.

Detalhe das imagens no fuste da Coluna de Napoleão.

A coluna é ornamentada com molduras helicoidais finas ao longo de 280 metros que envolvem o fuste no qual foram utilizadas 450 placas de bronze, com baixos-relevos que a compõem representando cenários de guerra da campanha austríaca.

Diversos artistas participaram no seu desenho e decoração.

Entre os mais significativos figuram: Jean-Joseph Foucou, autor de seis baixos-relevos, Louis Boizot, Bosio, Lorenzo Bartolini, Claude Ramey, Corbet e Ruxthiel.

A base da coluna de Vendôme foi construída em granito pórfiro de Córsega (Algajola), na qual possui inscrição homenageando Napoleão.

A coluna foi concluída em 1810 em homenagem aos vitoriosos soldados franceses, e denominada coluna da Grande Armada.

Em 1814 a estátua foi tomada pelas tropas aliadas que ocuparam Paris e substituída por uma bandeira branca decorada com lírios durante a Restauração.

Em 1818, a estátua foi fundida e cujo bronze foi utilizado para a criação da estátua equestre de Henrique IV.

Durante a Monarquia de Julho uma nova estátua do imperador, apelidado de “o Pequeno Corporal”, obra de Charles Émile Seurre, é colocada no cimo da coluna a 21 de junho de 1833, na presença de Luís Filipe I, preocupado em obter um pouca da glória do Império. A estátua media 3,50 metros de altura.

Napoleão III ponderou sobre o perigo em que a estátua incorria na parte superior da coluna, tendo portanto, sido removida e substituída por uma cópia da primeira estátua nas vestes de imperador romano de Chaudet, realizada pelo escultor Auguste Dumont.

A única diferença residiria no fato de a estátua de Chaudet representar o imperador segurando com a mão esquerda o globo da vitória e a sua espada na mão direita, enquanto que a estátua de Dumont representa Napoleão segurando com a sua mão esquerda a espada e o globo da vitória na sua mão direita.

Detalhe da escultura acima da coluna, atualmente.

O episódio mais marcante ocorre na época da insurreição da Comuna de Paris.

O pintor Gustave Courbet que, após a guerra franco-prussiana, na sequência de uma petição ao governo da Defesa Nacional em 14 de setembro de 1870, pede a demolição da coluna, ou que deseja tomar a iniciativa, encarregando a administração do Museu de Artilharia.

A sua intenção era reconstruir o Museu dos Inválidos(atual Museu das Armas). Porém a insurreição da Comuna de Paris ganha poder e desta vez os propósitos são outros:

“A comuna de Paris considera que a Coluna de Vendôme é um monumento bárbaro, símbolo da força bruta e da falsa glória, uma afirmação do militarismo, a negação do direito internacional, um permanente insulto dos vencedores aos vencidos, um perpétuo ataque a um dos três grandes princípios da República Francesa, a fraternidade, decretaria: “A coluna de Vendôme será demolida”.

Courbet, arrastado pela tempestade não pode reverter a decisão e, um pouco contra a sua vontade, tornou-se historicamente responsável pela destruição da coluna. Em 16 de maio de 1871, a coluna foi demolida frente de uma multidão.

Após a queda da Comuna, as placas de bronze foram recuperadas e a coluna reconstruída tal como a vemos atualmente.

Courbet foi condenado a pagar os custos da reconstrução, mas morreu antes do termo da primeira parcela.

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