A tela é um estudo para o amplo retábulo executado para o arcebispo e príncipe eleitor de Colônia Clemente Augusto e colocada em 1739 na capela do Castelo de Nymphenburg (atualmente conservada na Alte Pinakothek, de Munique).
O nome do destinatário, colecionador e mecenas de artistas italianos e franceses, permite-nos identificara figura do santo ajoelhado com o papa Clemente, a quem aparece a visão celeste num interior de igreja majestoso e áulico.
A monumentalidade da composição e a brilhante orquestração cromática pertencem à época de intenso fervor e felicidade inventiva do complexo de afrescos da Igreja dos Jesuítas em Veneza.
Sobre a arquitetura grandiosa destaca-se o grupo da Trindade e dos anjos, num turbilhão de nuvens douradas entre as cabeças dos meninos alados.
A impressão de um movimento rotativo que se inicia com o anjinho sentado nos degraus segurando as insígnias do pontífice (a tiara e a cruz tripla) é plenamente conquistada.
O quadro testemunha a detalhada execução e o rigor de Tiepolo, inclusive nos quadros que serviam de modelo para a realização dos retábulos e de afrescos. O pincel estende uma matéria rica, empastada de luz até nos própros detalhes, como se pode observar perfeitamente nas plumas brancas das asas dos anjos.
Esta soberba invenção de Tiepolo corresponde ao gosto do triunfalismo religioso, tão vivo na Alemanha católica.
Este quadro pertence ao acervo da National Gallery de Londres.
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