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As cúpulas nas igrejas russas

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Na Rússia, o estilo bizantino sobreviveu ao fim de Constantinopla. Embora os russos gostassem de exteriores mais espalhafatosos do que os arquitetos bizantinos, eles importaram do Oriente Médio a igreja modular com cúpula juntamente com cristianismo ortodoxo oriental, em 988.

Algo precisava ser rapidamente alterado. Nos climas nórdicos, as cúpulas bizantinas rasas tendiam a desabar sob o peso das neves do inverno. A característica cúpula em forma de cebola protuberante, marca registrada da arquitetura russa, acabava deixando cair a neve pesada.

Na Catedral de São Basílio, na Praça Vermelha (1555-60), 9 cúpulas flamboyant criam um efeito fantástico sobre a planta tradicional em cruz. As superfícies de azulejos multicoloridos agradaram sobremaneira a Ivan, o Terrível, que mandou construir a igreja como marco de uma vitória militar. Diz a lenda que o czar ficou tão encantado, que mandou arrancar os olhos do arquiteto para impedir a possibilidade de alguma outra igreja competir com a sua.

O formato, número e cor das cúpulas das igrejas ortodoxas tem um significado simbólico especial e representam a coroação da igrejas.

Uma única cúpula significa a fé em um único Deus; 3 cúpulas, a fé na Santíssima Trindade; 5 cúpulas, Cristo cercado pelos quatro evangelistas; 7 cúpulas, os sete mandamentos da igreja; 9 cúpulas, as nove ordens angelicais; treze cúpulas, Cristo e os doze Apóstolos. O número de cúpulas pode chegar até 33, que representa a idade de Cristo na vida terrena.

A cúpula com formato de elmo simboliza o guerreiro, a luta espiritual que sustenta a igreja contra as forças do mal e das trevas. A forma de bulbo (acebolada) simboliza a chama de uma vela, o que nos conduz às palavras de Cristo: “Vós sois a luz do mundo”.

Outro ponto simbólico é a cor da cúpula: o ouro simboliza a glória celeste. As azuis com estrelas pertencem aos templos dedicados à Virgem Maria, porque a estrela nos recorda o nascimento de Jesus. Os templos dedicados à Santíssima Trindade possuem as cúpulas pintadas de verde, que é a cor do Espírito Santo. Já os templos dedicados aos santos estão coroados de cúpulas de cor verde ou prata.

As cúpulas são sempre em número ímpar e, geralmente, a cúpula central é dourada, representando o poder do Espírito Santo. Após o domínio turco-otomano, as igrejas acrescentaram abaixo da cruz uma meia-lua, que representa a supremacia do cristianismo sobre a religião islâmica.

Em Roma, a tradição são as cúpulas em suas igrejas ou abóbodas arredondadas, em Constantinopla, as cúpulas prateadas em forma também arredondada (herança de Roma), Moscou iniciou com as cúpulas douradas e em forma de cebola, já Kiev passou a utilizar em forma de pera.

Destacamos alguns exemplos:

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