Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Assunção de São Paulo, mais conhecida como Catedral da Sé, tem arquitetura exuberante e muita história. A contar por sua cripta que em função das depredações e vandalismo teve que passar por reparos que a mantiveram fechada de 1999 a 2002 para restauração. Hoje, as visitas são monitoradas e cobradas, garantindo uma aula de história e, ainda, a manutenção do lugar.
A Cripta da Catedral da Sé é uma espécie de capela cavada bem debaixo do altar principal. Está muito bem iluminada e bem conservada, encontra-se praticamente onde passa o Trópico de Capricórnio traçado geográfico situado abaixo da linha do Equador, e também perto do marco zero da cidade de São Paulo.
O espaço tem 619 metros quadrados e 7 metros de altura. Os degraus da escada que levam ao local, assim como as colunas que a ornamentam são de granito. O piso é de mármore de Carrara, em preto e branco. O teto, decorado em arcos com tijolos, segue o mesmo estilo gótico, comum à data em que foi construído sob a regência do primeiro Arcebispo paulista, Dom Duarte Leopoldo e Silva, em 1912.
Nas câmaras mortuárias estão celebridades históricas como Regente Feijó, sacerdote e estadista brasileiro, considerado um dos fundadores do Partido Liberal da época. Entre os túmulos disponíveis na área, o mais procurado está localizado atrás das escadas de acesso e é do cacique Tibiriçá, um dos primeiros índios a ser catequizado, pelo Padre Anchieta, e um importante nome da história. Ainda dentre os “moradores” da cripta, está o corpo do primeiro bispo brasileiro, Antônio Joaquim de Mello, de 1861.
Catedral da Sé. Praça da Sé, s/nº, Centro, São Paulo. De seg. a sex., (exceto terças) das 10h às 11h30 e das 13h às 17h30. Sáb., das 10h às 11h30 e das 13h às 16h30. Dom., (menos no último domingo de cada mês), das 10h às 12h30 e das 14h às 17h30.
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