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Dançando com Renoir

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As obras fazem parte de uma série de três quadros, realizados em 1883, que pertenciam a Durand-Ruel, marchand de arte, amigo e representante de Renoir e de outros pintores impressionistas. Essas obras foram um marco do período de transição do estilo de Renoir. Logo após sua viagem à Itália, no início da década de 1880, ele acrescentou várias inspirações de Rafael no seu trabalho, faz reflexões críticas sobre sua própria trajetória, e assim começa a afastar-se do movimento impressionista.

A partir desta nova fase ele deixou de pintar o que havia sido até então o motivo de suas obras mais célebres: a vida cotidiana de Paris. Em suas obras já não se encontram os grandes grupos de cidadãos burgueses divertindo-se em uma imagem cheia de realismo, mas sim personagens mais individuais, colocados em um primeiro plano, sem preocupar-se com o fundo nem com a criação de um cenário.

Em Dança em Bougival, Renoir retrata seus amigos Suzanne Valadon e Paul Lhote. O homem com chapéu de palha e com uma camisa sem gola, gira a sua dama à qual abraça de uma forma um pouco atrevida, ao mesmo tempo que lhe dirige um longo olhar amoroso. Nesta tela, Renoir trabalhou o desenho de forma mais cuidadosa, suas gamas cromáticas se fizeram mais frias e suaves. No fundo há algumas zonas da etapa impressionista.

No quadro Dança no Campo, Renoir representa seu amigo, o pintor Paul Lhote, dançando de maneira mais delicada e cômoda com a jovem, Aline Charigot, que depois se tornaria esposa de Renoir. Há uma mesa ao fundo à direita, um chapéu no chão e um par de rostos abaixo do nível da pista de dança. A mulher que segura um leque na mão direita mostra um rosto sorridente e olha para o espectador.

O terceiro quadro, Dança na Cidade, foi projetado como um par da Dança no Campo: o formato é idêntico e as figuras quase em tamanho natural representam dois aspectos diferentes e opostos da dança. A contenção elegante dos dançarinos da cidade e o salão de baile ao redor deles contrastam com a alegria da dança ao ar livre. O casal retratado é Suzanne Valadon e o pintor Eugène‐Pierre Lestringuez. Os tons usados na pintura são mais frios, se contrapondo com a Dança no Campo, com tons mais quentes.

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