O Disco de Festo é um achado arqueológico, provavelmente datado do metade ou do final da Idade do Bronze da Civilização Minoica. Seu propósito, significado e até mesmo o local de manufatura, permanecem disputados, fazendo do disco um dos mais famosos mistérios da arqueologia.
Atualmente, este objeto está em exibição no Museu Arqueológico de Heraklion em Creta, na Grécia. Ele foi descoberto em julho de 1908 pelo arqueólogo italiano Luigi Pernier no sítio arqueológico do palácio minoico de Festo (Phaistos), próximo a Hagia Triada na costa sul de Creta.
As duas superfícies do disco são cobertas por hieróglifos dispostos em uma espiral, e impressos na argila enquanto ainda estava mole.
Os sinais formam grupos, separados por linhas verticais, cada um desses grupos representando uma palavra. Podemos distinguir 45 tipos diferentes de sinais pictóricos, dispostos em diferentes combinações em 61 grupos separados por linhas marcadas, sendo 31 no lado A e 30 no lado B, representando expressamente palavras. Os sinais foram configurados em espiral em ambos os lados do disco.
Os especialistas ainda não chegaram a quaisquer conclusões definitivas sobre o conteúdo das inscrições e suas relações com a escrita de Creta. A repetição de certas combinações de sinais fornece a evidência mais persuasiva de que a inscrição é um hino ou um texto de caráter mágico. Datado do início do século 17 a.C.