Pesquisar
Close this search box.

Eliseu Visconti

BOYA Microfone de lapela sem fio para iPhone, iPad, Android, USB, C, smartphone

Minilapela, microfone, grampo para gravação vídeo, podcast, transmissão ao vivo do YouTube (Lightning 1TX+1RX) Preto(MLS-BY-V1)

Eliseu d’Angelo Visconti nasceu na comuna de Giffoni Valle Piana, província de Salerno, na região italiana da Campânia.

Imigra em 1873 com sua irmã Marianella para o Brasil, indo diretamente para a fazenda de propriedade de Luís de Sousa Breves, o barão de Guararema, em Além Paraíba.

A profunda afeição da Baronesa pelo pequeno Eliseu coloca-o ainda jovem estudando no Rio de Janeiro. Após um frustrado início na música, ingressa em 1882 no Liceu de Artes e Ofícios.

Três anos depois, sem abandonar o Liceu, matricula-se na Academia Imperial de Belas Artes, tendo como professores Zeferino da Costa , Rodolfo Amoedo, Henrique Bernardelli, Victor Meirelles e José Maria de Medeiros.

Em 1888, abandona a Aiba para integrar o Ateliê Livre, que tem por objetivo atualizar o ensino tradicional.

Com as mudanças ocorridas com a Proclamação da República, a Aiba transforma-se na Escola Nacional de Belas Artes – Enba.

Visconti volta a frequentá-la e recebe, em 1892, o prêmio de viagem ao exterior.

Vai à Paris e ingressa na Escola Nacional e Especial de Belas Artes; cursa arte decorativa na Escola Guérin, com Eugène Samuel, um dos introdutores da art nouveau na França.

Viaja à Madri, onde realiza cópias de Diego Velázquez, no Museu do Prado, e à Itália, onde estuda a pintura florentina.

Em 1900, regressa ao Brasil e, no ano seguinte, expõe pela primeira vez na Enba.

Executa o ex-libris para a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, e vence o concurso para selos postais e cartas-bilhetes, em 1904.

Em 1905 é convidado pelo prefeito da cidade, engenheiro Pereira Passos, para realizar painéis para a decoração do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Os modelos para seus quadros, em grande parte, passam a ser sua mulher e seus filhos. O artista começa a destacar-se por suas qualidades de colorista.

Em Maternidade (1906), elas podem ser vistas no azul da saia de seda da mulher, com reflexos prateados, e no branco da blusa e do chapéu.

Para o crítico de arte Mário Pedrosa o contraste das cores e a beleza das texturas dos panos são os assuntos principais da tela. É uma obra que resulta das pesquisas realizadas em contato direto com a natureza, como os estudos de paisagem que faz do jardim de Luxemburgo, em Paris.

É nomeado em 1906, ainda na França, professor da cadeira de pintura da Enba, cargo que ocupa de 1908 a 1913.

Nesse período, seu trabalho aproxima-se do pontilhismo, como por exemplo, em A Rosa (1909).

Em O Retrato de Gonzaga Duque (1908/1910), pinta o maior crítico de arte do período, de modo realista, com uma bem-composta superposição de tons castanhos em fundo escuro.

Visconti volta de Paris, no início de março de 1909, casado com Louise Palombe, fato que se reflete grandemente em sua carreira, e marca uma virada em sua preferência temática.

Retorna à Europa para realizar também, entre 1913 e 1916, a decoração do foyer do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e só se fixa definitivamente no Brasil em 1920.

Segundo alguns estudiosos, é considerado um praticante do art nouveau e do desenho industrial e gráfico no Brasil, com obras em cerâmica, tecidos e luminárias.

Eliseu Visconti realiza muitos autorretratos. Mais sóbrios no começo do século, são trabalhados com cores claras e vibrantes e pinceladas largas, no decorrer das décadas de 1930 e 1940.

Em vários deles, representa-se como pintor, segurando a paleta ou os pincéis, como em Ilusões Perdidas (1933).

Artista eclético, dedica-se com liberdade à sua produção artística, na qual dialoga com tendências contemporâneas como o art nouveau, o simbolismo, o pontilhismo e o impressionismo, buscando a atualização da arte no país.

Prosseguiria Eliseu Visconti na busca incansável pelo novo, evoluindo em sua técnica e desconhecendo estágios de decadência.

Entretanto, três meses após ser golpeado na cabeça em um assalto ao seu ateliê, falece o artista em 15 de outubro de 1944, aos 78 anos de idade.

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Assine nosso Feed

Digite seu endereço de e-mail para assinar este blog e receber notificações de novas publicações por e-mail.

plugins premium WordPress