É uma pintura de paisagem que se assemelha com a pintura acadêmica dos artistas formados pela Escola de Belas Artes, no Rio de Janeiro.
O estilo desta tela de Antonio Parreiras está vinculado à ideia de retomada dos modelos clássicos de representação da natureza, sobretudo o greco-romano.
A influência acadêmica nota-se tanto no modo de pintar quanto no tema escolhido, uma paisagem de interior.
O espaço da obra nos determina o tipo de ambiente e o local em que se passa a narrativa representada, um meio rural reconhecido pela estrada sem revestimento, a falta de movimentação no local, quase deserto, pela vegetação rasteira e pelas vestimentas típicas do interior.
Uma viagem a cavalo foi interrompida, anuncio de um suicídio.
Um homem caído que sugere ter sofrido alguma decepção amorosa que lhe tira por completa a vontade de viver.
No primeiro plano da pintura, encontra-se um corpo masculino adulto estendido na estrada, como se esse tivesse sido jogado.
O corpo do personagem representado não possui movimentos, o que demonstra ser um corpo morto, em sua mão direita há uma arma de fogo, esse a segura sem nenhuma força com uma expressão facial serena e tranquila, como em um sono profundo.
Há um tímido sangue escorrendo de sua cabeça, que mostra ser esse o lugar onde a bala da arma penetrou ao atirar, já suas vestes estão intactas e sem nenhum vestígio de sangue.
Ao lado do corpo estendido, em um segundo plano, há um cavalo que carrega sobre seu “lombo” uma cela, seu pescoço inclina-se ao corpo, sua boca cheira o corpo.
O terceiro plano é identificado pela representação do céu e um clima um pouco nebuloso.
A sombra dos personagens foi definida pelo pintor através de pincelas suaves para o lado direito e as cores usadas na composição são em sua maioria frias.
Chegou a sua vez! Escolha uma imagem que retrate a paisagem e a emoção de um ser humano, junto com outra pessoa ou com um animal. Pinte com o material de sua preferência.
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