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Fonte, Marcel Duchamp

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Está obra é uma réplica de um mictório de porcelana que foi originalmente comprado pelo artista em 1917, de uma firma de materiais de encanamento, em Nova York.

Duchamp simplesmente assinou o objeto com o pseudônimo R. Mutt e depois o inscreveu numa exposição.

O item bizarro exemplifica a noção de se tirar um objeto comum de seu cenário habitual para colocá-lo num contexto novo e incomum. Foi através desta obra que Duchamp definiu pela primeira vez o conceito “ready-made” – uma ideia que influenciou inúmeros artistas desde então. Marcel Duchamp desafiou as definições tradicionais da arte com seus controversos ready-mades, produzidos entre 1913 e 1921.

Defendendo a escultura original em 1917, rejeitada na exposição da Society of Independent Artists de Nova York, Duchamp desafiou preconceitos sobre a definição da arte. Afirmou que não importava se o “sr. Mutt” havia feito ou não a obra com suas próprias mãos; o importante era ele a ter escolhido. Portanto, o que importava não era a criação, mas a ideia e a seleção.

Em 1964, Duchamp e seu comerciante do Milan, Arturo Schwarz, produziram uma edição limitada de réplicas dos ready-mades originais, a maioria delas foram perdidas.

O Eskenazi Museum of Art possui um dos únicos três conjuntos completos da edição de 1964 de oito (os outros estão na Galeria Nacional do Canadá e no Museu de Israel).

Fonte, 1917/64, porcelana, altura 33,5 cm, Marcel Duchamp, Indiana University Art Museum (Eskenazi Museum of Art), Bloomington. Edição de réplica autorizada de 1964 (original de 1917).

Agora que você sabe mais detalhes sobre a obra de Duchamp, experimente fazer uma releitura dela, usando o material que mais gostar, ou criar um ready-made.

Fotografe seu trabalho e compartilhe sua experiência nas redes sociais, usando a #historiadasartestalento

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Respostas de 6

  1. No colégio que estudei durante a ditadura militar (Estadual Central de Belo Horizonte), havia pichada na parede sobre um dos mictórios a frase “o futuro do Brasil está em suas mãos”. Achei bem dadaísta, rs. Cada um interpretava como bem lhe aprouvesse, sem haver necessidade de rotular a percepção como certa ou errada.

    1. Olá, Romualdo, agradecemos seu comentário. Continue visitando e compartilhando conosco suas experiências com arte. Abraço

  2. Amei me identifiquei muito pois assim como o artista não costumo ligar para opiniões alheias não costumo criticar mas me expresso muito bem, bom ai vemos q arte não necessariamente tem tem q ser feito por você pôde ser algo que vc se identifique eu vejo isso q esse artista fez como protesto e amei

  3. Sempre achei que não se devia julgar os pensamentos de um artista, até de um ser humano pela complexidade que isso causa. Mas agora que me aprofundei nas obras de Duchamp, moço… Amo esse cara, me identifiquei muito com o ready-made e com as ideias que Duchamp passa, ele causa um efeito artístico nas pessoas que nunca havia sentido por nenhuma outra obra … Duchamp é o cara, e ao menos pra mim Sim, isso é arte.

  4. Hahahahahaha, uau, no início eu vi esse mictório mostrado a mim pelo meu professor de artes e pensei que fosse uma piada, afinal não concordava nem um pouco do fato de ISSO ser considerado arte, mas agora que li sobre a obra reconheço que me precipitei, a intensão era justamente causar um sentimento de confusão. Muito bom, obrigado a esse site pelo ótimo esclarecimento 😉

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