Os Medici chegaram a Florença no século 12, mas se solidificaram política e economicamente, construindo grande fortuna a partir de Cosimo de Medici, que, em 1534, já era figura principal da cidade. A ele, com influência crescente, seguiram-se o filho Piero e o neto Lorenzo. Durante a soberania dos Medici, a família alternou períodos de perseguição e exílio (de 1494 a 1512 e de 1527 a 1530) com outros de domínio absoluto da cidade e da província da Toscana. Entre seus familiares houve grande nobres e dois papas (Leão X e Clemente V).
O mais celebrado de todos foi Lorenzo (1449-1492), conhecido como “Il Magnífico”. Com apenas 20 anos, já era o centro das atenções da aristocracia florentina, que unida em torno da sua figura, deixara de lado as disputas que por séculos a haviam ameaçado. Após várias guerras. Lorenzo tornou-se o líder do período de paz relativa e prosperidade intelectual e artística. Coube a ele a reunião dos melhores criadores da época, propiciando o surgimento de melhores obras da Renascença.
Sua era é a de Ficino, Pico della Mirandola, Boticelli, Verocchio, Leonardo da Vinci, Poliziano e Michelangelo, a quem abrigou em seu palácio. Também poeta, Lorenzo encorajou outros florentinos a apoiarem as artes, ajudando os artistas em sua fase de expimentações. Quando morreu, em 1492, foi sucedido pelo filho Piero, que, menos talentoso que o pai, foi deposto.
Capela dos Medici
Capela dos Medici, mausoléu e local de sepultamento da família Medici, está inserida no complexo da Basílica de San Lorenzo concebida por Brunelleschi no século 15 e construída por Miguel Ângelo e Buontalenti entre os séculos 16 e 17.