Na solidão do pequeno vilarejo bretão de Pont-Aven, longe da agitação de Paris, Gauguin inventa uma nova pintura e se impõe como principal figura do simbolismo. Ele critica os impressionistas por suas buscas em torno dos efeitos fugazes da luz e não do núcleo misterioso do pensamento.
A pintura reflete um mundo interior – intelectual, poético, espiritual. Ele se inspira na arte primitiva e popular, nas estampas japonesas, na arte medieval e não ocidental para criar uma linguagem moderna. Suas cores, sem relação com a realidade, não aplicadas uniformemente sore a tela. As formas são contornadas com um traço escuro que simplifica o motivo.
Gauguin atribui à cor o papel de reveladora da dimensão simbólica da pintura. Com suas tonalidades escolhidas artificialmente. Ele afirma o desejo do retorno às fontes primitivas de arte a ao instinto da criação. Outros artistas que trabalharam com ele em Pont-Aven tornam-se divulgadores de suas teorias.
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