Inaugurado em 7 de janeiro de 1982, pela então Diretora do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO), Drª Yeda Pessoa de Castro, através de um acordo entre os Ministérios das Relações Exteriores e da Educação e Cultura do Brasil, o governo da Bahia, a prefeitura da cidade do Salvador e a Universidade Federal da Bahia.
O Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia é um dos poucos no país a tratar exclusivamente das culturas africanas e sua presença na formação da cultura brasileira.
Através de importantes elementos materiais, representativos dessas culturas, o museu apresenta conteúdos que facilitam a compreensão dos aspectos históricos, artísticos e etnográficos que identificam as sociedades africanas e permitem uma reflexão sobre a importância dessa matriz para o desenvolvimento da sociedade brasileira.
Para esse fim, dispõe de uma coleção de peças de origem ou inspiração africana, ligadas quer ao trabalho e à tecnologia, quer à arte e às religiões.
A religião afro-brasileira da Bahia, incluindo um conjunto de talhas em cedro de autoria de Carybé, 27 painéis representando os orixás do candomblé da Bahia.
O museu, que foi primeiro organizado por Pierre Verger, está instalado no edifício da primeira escola de medicina do Brasil, que hoje é propriedade da Universidade Federal da Bahia e localizada no Terreiro de Jesus, Centro Histórico de Salvador.
Desenvolve um projeto destinado ao atendimento do público escolar, como incentivo à aplicação da lei 10.639/03 que determina a inclusão da história e culturas africanas e afro-brasileiras no currículo escolar, difundindo conhecimentos acerca destas culturas, visando contribuir para a eliminação do preconceito racial e o combate à intolerância religiosa.
O acervo do museu foi constituído por doações da comunidade baiana e as demais peças vieram da Nigéria, Benin, Gana, Zaire, Angola, Ruanda, Burundi, Guiné, Senegal, Tanzânia e Moçambique.
São braceletes, anéis, gargantilhas, objetos metalúrgicos, indumentárias, cerâmica, fotos de mães, pais e filhos de santo, reinos africanos, instrumentos musicais, fotos de penteados ‘sendo que a roupa e o penteado significam status, poder, admiração, caráter’, a tecelagem, objetos e textos sobre religião ‘os orixás, voduns, inquices’, esculturas, máscaras, crendices, jogos, objetos que ao serem olhados transpassam uma energia positiva deixando bem nítida a riqueza e beleza da cultura africana.
Detalhes do espaço expositivo:
Museu Afro Brasileiro de Salvador Praça 15 de Novembro s/n, Pelourinho – Salvador – Brasil. Aberto de segunda a sexta, das 9h às 17h30 e sábado, das 10h das 17h.
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