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Primavera, Kandinsky

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Os caminhos iniciados por Kandinsky ecoam na arte até os dias de hoje. Entender esse gênio criativo implica também compreender a sensibilidade que marca a arte desde o início do século 20.

Além de artista plástico e  professor da Bauhaus, Kandinsky também atuou no campo da escrita, abrindo o caminho, através de inúmeros textos teóricos, em direção ao percurso que ele mesmo trilhou. Em essência sua arte era experimental e multissensorial. As obras desse artista propõem um mergulho no seu universo criativo de cores e sensações.

Compartilhamos o poema Primavera, escrito por Kandinsky: Sonoridades (versão em português: Anabela Mendes).

PRIMAVERA

1.
A oeste a lua nova
Diante dos cornos da lua, uma estrela.
Uma casa negra, alta e estreita.
Três janelas iluminadas.
Três janelas.

2.
No amarelo brilhante há manchas azul-pálido.
Só os meus olhos viram as manchas azul-pálido.
Elas fizeram bem aos meus olhos.
Porque é que mais ninguém vê as
manchas azul-pálido no amarelo a brilhar?

3.
Enfia os dedos na água a ferver.
Ferve os dedos.
Deixa os teus dedos a cantar de dor.

Incluímos a imagem do quadro Montanha Azul, de Kandinsky meramente para ilustrar a magnífica experiência de cores que a obra de Kandinsky nos provoca.

“A cor é um meio para exercer uma influência direta sobre a alma” Kandinsky

Montanha Azul, 1908-09, óleo sobre tela, 106 x 96.6 cm, Vasily Kandinsky, Solomon R. Guggenheim Museum, New York.
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