No verão de 1910, o pintor reside primeiro em Zarauz, na província de Guipúzcoa e posteriormente em Valença.
As magníficas cenas de praia pintadas em Zarauz repletas de uma sensibilidade especial e sobretudo de grande elegância contrastam especialmente com as valencianas, mais vigorosas e contundentes.
Trata-se de um retrato familiar na praia, onde representa sua mulher Clotilde, de perfil; sua filha Helena recostada sobre a areia e, ao seu lado, seu irmão Joaquim coberto com um chapéu de palha de copa achatada. À direita, sua filha maior, Maria, com chapéu, sentada também sob o toldo.
Com esta obra Sorolla desenvolve totalmente a delicadeza já anunciada em suas anteriores obras de Biarritz, em 1906, e as de Valença no verão de 1909.
A estrutura compositiva fica delimitada através das duas verticais que fazem parte de um toldo que não se vê.
As figuras se situam em torno dele, formando um círculo que se completa com a cadeira vazia na parte direita da cena.
Em um primeiro plano Sorolla destaca a figura de sua mulher que, junto a suas filhas Maria, vista de frente, e Helena, à esquerda, ambas com vestido branco resplandecente, contrastam com o irmão, a única figura masculina do grupo, vestido com um paletó escuro.
Ao fundo se divisam outros personagens, esboçados e resolvidos à base de manchas.
Predominam na composição os tons brancos e os rosas pálidos, dotando o conjunto de uma grande suavidade e elegância.
Agora que você sabe mais detalhes sobre essa obra de Joaquín Sorolla, experimente desenvolver sua releitura sobre o tema ou crie uma composição na praia, usando o material colorido que você mais gostar.
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