O violento método utilizado por Pollock de respingar e manchar a tela com tinta por meio de gestos dramáticos e impetuosos é extraordinariamente evidente neste quadro.
Ele derramava e espalhava a tinta, usando estiletes e espátulas, sobre uma tela não estirada, apoiada na parede ou no chão. Isso possibilitava que ele andasse em volta da tela, quase que se tornando o próprio gesto de pintar.
A técnica extremamente inovadora de Pollock tornou-se conhecida como Action Painting.
Elementos radicais, como o abandono da pintura de cavalete e a ausência da perspectiva tradicional, fazem desta obra um importante marco da arte internacional do pós-guerra.
Seu vínculo com o Expressionismo Abstrato reside em sua técnica energética e na liberdade de expressão.
As pinturas de Pollock não são tão casuais quanto poderia parecer. “Quero expressar meus sentimentos mais do que ilustrá-los… Eu posso controlar o fluir da tinta: não há acaso, assim como não há começo nem fim.”
Pollock morreu num acidente de automóvel, em 1956.
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