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Superfícies | Vik Muniz

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Há três anos sem expor individualmente em São Paulo, Vik Muniz  com a exposição Superfícies.

São 22 obras inéditas que exploram limites entre fotografia e pintura, partindo de obras abstratas de outros autores.

Paralelamente, a exibição ocorre também em Nova York.

As obras que compõem a série são resultado de quatro anos de investigação, conta Muniz:

“Comecei a identificar o fenômeno da ‘trivialização’ da fotografia, como ela passou a se tornar cada vez mais imaterial, acessível e popular”, explica o artista.

Foi na relação entre o meio e o suporte físico – ou a não existência dele – que Muniz encontrou uma questão essencial.

“Essa popularização faz com que nós tenhamos uma relação diferente com o mundo. Ela já está reformulando a maneira como nos relacionamos com as coisas”, explica.

Os trabalhos de Superfície foram construídos a partir de obras abstratas de diferentes pintores e origens.

Waldemar Cordeiro, por exemplo, tem a obra Ideia Visível, de tinta e massa sobre madeira, revisitada em Leque, A Partir de Waldemar Cordeiro, produzida em impressões de jato de tinta em papel archival montadas em camadas.

São cópias, nas palavras de Muniz, mas diferentes, muitas construídas a partir da memória, e acrescidas de camadas.

Obra de Vik Muniz a partir de Sonia Delauny

“Eu fazia fotos e comecei a vê-las inseridas em um universo de outras fotografias”, diz ele.

“Como você vai conseguir criar imagens fotográficas que saiam desse background, desse fluxo imagético que nos inunda dia a dia? O que diferencia uma imagem dentro do contexto artístico é a capacidade de fazer a pessoa pensar na maneira que ela vê as coisas.”

A escolha dos artistas e das obras que servem como ponto de partida para os trabalhos de Muniz é também subjetiva.

“Eu trabalho com imagens com que tenho uma forte afinidade intelectual”, explica o artista plástico.

“Nessas duas exposições (em São Paulo e Nova York), pude mostrar os pintores que mais gosto.”

O processo envolve descobertas.

Mid-Winter A Partir de Agnes Martin, por exemplo, retoma trabalhos da abstrata canadense-americana em momento anterior ao minimalismo que se tornou marca do seu trabalho.

Spring After Charles Demuth, exposta em Nova York, nasceu a partir de uma pintura que Muniz viu uma única vez, há 35 anos.

Para Muniz, a pintura sobreviveu a partir da ideia de superfície. “É o momento em que a mente, a criatividade encontram o suporte físico”, diz.

“O encontro da tinta com o papel é um espaço muito interessante, um lugar para o artista pensar, e eu vivo nele. Toda a minha obra é baseada no momento em que uma coisa vira a outra.”

Galeria Nara Roesler.Av. Europa 655 – Jardim Europa. Horário: Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 15h. Até 30 de janeiro de 2020

Fique atento! Os horários podem sofrer alterações. Consulte o site oficial da galeria.


COMO CITAR:


IMBROISI, Margaret; MARTINS, Simone. Superfícies | Vik Muniz. História das Artes, 2025. Disponível em: http://www.historiadasartes.com/superficies-vik-muniz/. Acesso em 01/06/2025.

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