Velázquez viveu num período áureo da arte espanhola. Entre seus contemporâneos estava Juan Martínez Montañes (1568-1649), conhecido por seu talento supremo como entalhador. Continue Lendo

Velázquez viveu num período áureo da arte espanhola. Entre seus contemporâneos estava Juan Martínez Montañes (1568-1649), conhecido por seu talento supremo como entalhador. Continue Lendo
A cena representa a entrada de Apolo na forja de Vulcano, a quem o jovem deus revela a traição da sua mulher, Vênus, com Marte; a notícia também colhe de surpresa os ajudantes do ferreiro divino, ocupados na fabricação das armas para o deus da guerra. Continue Lendo
Velázquez aborda o tema mitológico de forma direta, simples, quase rude, completamente distinta da referência clássica dos artistas contemporâneos: representa o mito numa perspectiva cotidiana, como uma reunião de humildes camponeses prestando homenagem a um rapaz que interpreta distraidamente o papel de deus do vinho.
Durante o século 17, o retrato oficial de soberanos e personagens de alto nível teve uma importância fundamental como instrumento de poder político. Continue Lendo
Na fase de maturidade da sua carreira, Velázquez recebe um número limitado de encomendas de quadros religiosos, uma vez que se mantém alheio ao realizamo brutal de Ribera, a estreita imobilidade de Zurbarán, à suave fluidez de Murillo: as suas obra de tema sacro são, ao mesmo tempo, refinadas e credíveis, de nítido equilíbrio e sincero sentimento religioso. Continue Lendo
Consideradas obscenas, as pinturas de nus eram raras na arte espanhola do século 17. Esta é a única tela remanescente de Velázquez de um nu feminino, mas sabe-se que ele pintou outras, hoje desaparecidas. Continue Lendo
Chamado também de A Fábula de Aracne, esse quadro é uma interessante confirmação da atitude de Velázquez em face da mitologia: como nos seus quadros de juventude, nos quais o tema religioso era relegado para o fundo, também aqui a ação principal está em segundo plano, por comparação com a oficina de fiação, representada na imediata realidade cotidiana das meadas e das rocas, com um gato estendido entre os fios caídos. Continue Lendo
A mais célebre das obras de tema histórico para o Salão dos Reinos do Buen Retiro de Madri comemora a entrega aos espanhóis da praça-forte holandesa de Breda, ocorrida a 2 de junho de 1625. Continue Lendo
O título data apenas do século 19 e pouco diz sobre o significado desta tela que se transformou em perene desafio a análises e interpretações. O cenário é o estúdio do artista: a Infanta Margarida-Teresa, a filha de cinco anos do rei Felipe IV da Espanha, está no centro da tela, cercada por suas damas de honra, um casal de criados, uma anã e uma criança. Continue Lendo
Diego Rodríguez de Silva y Velázquez nasceu em Sevilha, nos primeiros dias de junho de 1599. Era primogênito dos sete filhos de Juan Rodríguez de Silva e de sua esposa Jerónima (nascida Velázquez). Havia sangue nobre na família, e os pais levavam uma vida confortável, mas não opulenta. Diego, como de hábito na Espanha, tomou o sobrenome da mãe e se tornou um dos maiores pintores do barroco espanhol. Continue Lendo