Do Fotorrealismo à Realidade Virtual. Realismo – pinturas, esculturas e projeções qe se preocupam em fazer uma representação fiel da realidade
Ao longo de todo espaço expositivo do CCBB, o público encontra cerca de 90 obras, entre pinturas, esculturas, vídeos e instalações interativas, feitas por 30 artistas de vários lugares do mundo.
Um dos destaques é o trabalho hiper-realista de Giovani Caramello, conhecido como Ron Mueck brasileiro, único artista nacional que se dedica a esse estilo, na exposição.
Grande escultura do artista recebe o visitante no saguão de entrada do centro cultural, além de outros trabalhos ao longo do espaço.
Tereza Arruda, curadora da exposição, sugere que os visitantes iniciem a visita pelo 4º andar, onde estão as obras dos primeiros pintores a se dedicarem ao foto e e ao hiper-realismo.
Há, por exemplo, artistas que participarem da “Documenta” de Kassel em 1972, pioneira em dar visibilidade a essa tendência no campo internacional.
Um dos destaques do 4º andar é o inglês John Salt, que mudou-se para os Estados Unidos na década de 1960 e passou a retratar em suas pinturas as paisagens suburbanas ou parcialmente rurais do país, como carros abandonados e trailers dilapidados.
Neste setor também estão as obras a óleo e aquarelas do norte-americano Ralph Goings (1928 – 2016), que retratam caminhonetes, restaurantes populares e naturezas-mortas de produtos triviais, como embalagens de ketchup e mostarda .
No 3º e no 2º andares, os trabalhos estão divididos em quatro temas: paisagem e paisagem urbana, retrato e natureza-morta.
Espere encontrar as pinturas em grandes dimensões baseadas em espaços arquitetônicos e urbanos do britânico Ben Johnson, as paisagens naturais da inglesa Raphaella Spence e as representações geométricas inspiradas em fachadas de prédios modernistas do brasileiro Hildebrando de Castro.
Neste espaço há também obras tridimensionais de escultores do hiper-realismo que mostram representações do corpo humano.
Esculturas do dinamarquês Peter Land, que explora, de maneira humorística e burlesca, padrões humanos de comportamento em representações bizarras.
No 1º andar e no subsolo estão as artes que exploram a realidade virtual.
Neste setor, destacam-se o japonês Akihiko Taniguchi, que desenvolve modelos detalhados em 3-D de espaços do cotidiano e os insere na realidade virtual de sua obra; e a brasileira Regina Silveira, que explora mídias distintas em uma mesma obra, na exposição, apresenta uma animação digital.
CCBB São Paulo. Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – São Paulo – SP. Aberto de quarta a segunda, das 9h às 21 horas. Entrada gratuita. Até 14/01/19.
Fique atento! O horário pode ser modificado. Consulte o site oficial da instituição.