A 34º edição da Bienal de São Paulo inicia a sua programação com a mostra individual da artista peruana Ximena Garrido-Lecca.
A artista inaugura a série com 9 obras, entre instalações, fotografias e vídeos, que estarão expostas no 3º pavimento.
Essa é a primeira exposição individual no Brasil da artista, que trabalha entre Lima e Cidade do México e pesquisa a história do Peru e os impactos dos processos coloniais e suas consequências contemporâneas.
Em seu trabalho, ela utiliza técnicas ancestrais de cerâmica e a tecelagem, além de materiais como cobre, barris de petróleo, óleo, madeira, arame, pregos e plantas.
Uma de suas obras mais emblemáticas, Insurgencias botánicas: Phaseolus Lunatus [Insurgências botânicas: Phaseolus Lunatus], de 2017, é uma instalação com estrutura hidropônica em que são plantadas mudas de favas da espécie Phaseolus lunatus.
Como as plantas irão crescer ao longo do ano, o público terá a oportunidade de acompanhar diferentes momentos da transformação da instalação.
Diferentemente de outras, essa edição, a “Faz escuro mas eu canto”, tem um formato fragmentado, com ainda outras duas exposições ao decorrer do ano: a da paulistana Clara Ianni, em abril, e da americana Deana Lawson, em julho, até a mostra principal, em setembro.
Além disso, contará com eventos paralelos em outros espaços culturais na capital.
“A ideia não é dividir, mas ampliar ao longo do ano, e no espaço da cidade”, disse o curador responsável Jacopo Visconti.
Pavilhão da Bienal. Avenida Pedro Alvarez Cabral, s/nº portão 3.Parque do Ibirapuera – São Paulo. Horário:de quarta a domingo das 10h às 18h. Grátis. Até 15 de março
Fique atento aos horários, eles podem ser modificados. Consulte o site oficial da instituição.