A Galeria nasceu em 1883 para representar a arte do novo estado unitário.
A primeira sede da Galeria foi no Palácio das Exposições que fica no centro de Roma, na via Nazionale.
Pouco tempo depois, o espaço ficou disputado entre a coleção da galeria que não parava de crescer e as exposições temporárias que o Palácio recebia.
Dessa forma, por causa da Exposição Internacional de 1911 a galeria mudou para o prédio onde está até hoje, que foi projetado pelo engenheiro Cesare Bazzani.
Foi concluída entre 1911 e 1915.
A fachada apresenta frisos arquitetônicos pelos escultores Ermenegildo Luppi, Adolfo Laurenti e Giovanni Prini, com quatro figuras de Fame que guardam grinaldas de bronze, esculpidas por Adolfo Pantaresi e Albino Candoni.
O museu foi ampliado por Bazzani em 1934 e novamente em 2000 pelos arquitetos Diener & Diener.
Seu acervo inclui obras-primas de Giacomo Balla, Giorgio de Chirico, Alexander Calder, Paul Cézanne, Marcel Duchamp, Alberto Giacometti, Georges Braque, Edgar Degas, Wassily Kandinsky, Piet Mondrian, Claude Monet, Jackson Pollock, Auguste Rodin, Vincent van Gogh e Yves Klein, entre outros mestres.
Ao longo dos anos a Galeria fechou e abriu várias vezes por diversos motivos como a ampliação do espaço expositivo, guerra e diversas reformas de atualização do estilo do prédio.
O local está dividido em 55 salas de exposição, nas quais é possível ver 1100 obras, mas todo o restante do acervo fica nos depósitos do museu, que também são abertos ao público.
No andar térreo da galeria estão trabalhos pertencentes ao século XIX, entre os quais estão obras de Paul Cézanne, Antonio Canova, Claude Monet e Vincent Van Gogh.
No andar superior estão as obras do século XX, entre as quais se encontram as de diferentes artistas futuristas, cubistas, dadaístas e criadores de arte abstrata.
Diferente dos outros museus de arte moderna, o GNAM oferece uma enorme variedade artística e uma grande quantidade de obras de artistas conhecidos expostas de uma maneira agradável de visitar.
Como quase todos os museus, a Galeria Nacional de Arte Moderna e Contemporânea tem projetos de ação educativa para todas as idades.
Depois da guerra, essas ações educativas foram incentivadas por nada menos que Palma Bucarelli e Giulio Carlo Argan que pensaram no museu como espaço de pesquisa e experimentação.
A Galeria hoje atende o público diverso: adultos, famílias, escolas e universidades. As atividades variam entre visitas guiadas, atividades mais lúdicas para toda a família, módulos de discussões mais teóricas, atividades didáticas com escolas relacionadas ao trabalho em um museu, além da parceria direta com a Universidade.
Um aspecto interessante é que o museu tem o objetivo de fazer da sua arte acessível para todos, então também há vários projetos especiais como “A memória do belo” para pessoas com mal de Alzeimer, “Tocar para ver” para deficientes visuais, e “Museal-mente” para pessoas com deficiência cognitiva.
Viale delle Belle Arti, 131. Roma. Itália. Horário: de terça à domingo das 8h30 às 19h30 (última entrada 45 minutos antes de fechar)
Fique atento! O horário pode ser modificado. Consulte sempre o site da instituição.