Recebendo o nome do colecionador que comprou a obra pela primeira vez, A Banhista de Valpinçon é uma representação serena do nu humano, de clássica beleza.
Suavizada pela delicadeza da luz refletida, a banhista sugere um erotismo frio e lânguido, que se torna ambíguo por sua recusa a encarar o espectador.
O único som ou movimento é o de uma pequena torneira de água, vista um pouco acima dos pés da banhista, e o interior espartano parece congelar a cena no tempo e no espaço.
Jean Auguste Dominique Ingres era um excelente desenhista, mas mantinha-se emocionalmente desvinculado de seus temas e mostrava pouco interesse pela expressão do rosto humano.
A perfeição bem-acabada de sua obra inspirava-se no ídolo renascentista Rafael Sanzio.
Figura proeminente da tradição clássica do século 20 francês. Ingres pintava muitas cenas orientais idealizadas e exóticas, com nus voluptuosos, embora nenhum detalhe fosse fruto de observação direta, pois ele nunca saiu da Europa.
Agora que você sabe mais detalhes sobre essa pintura de Ingres, experimente desenvolver sua releitura sobre o tema, inspire-se em uma cena com nu feminino, e use o material colorido que você mais gostar.
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