Contra um fundo escuro, uma jovem aprecia o espectador, vestida com um manto de pele cobrindo o resto do vestido. Um fino véu transparente cobre a cabeça dela, e ligeiramente pode-se ver um colar que ela está usando por baixo. O manto cai na escuridão por trás de seu forro de pele, que pode ser arminho.
A moça, em contraste, claramente tem sangue nas veias e nas bochechas rosadas e lábios vermelhos. Se for genuína, ela é o único retrato de uma mulher evidentemente real realizado por El Greco, e a única mulher entre suas representações angustiadas de santos e mártires.
A pintura é atribuído a El Greco, a identidade do pintor e da mulher representada ainda provocam muito debate. Os especialistas usaram estudos comparativos e a mais recente tecnologia para tentar esclarecer o mistério.
A pintura é sem assinatura, mas foi atribuída ao artista desde que foi exibida no Museu do Louvre como parte da coleção do rei francês Louis Philippe I. Foi comprada por Sir William Stirling Maxwell em 1853 e legada à cidade de Glasgow em 1966, junto com a Pollok House, onde a pintura atualmente está pendurada.
Supõe-se que Jerónima de las Cuevas posou para este retrato. Não se sabe, porém, com certeza, como tampouco se sabe a respeito de sua vida com El Greco, exceto que tiveram um filho, Jorge Manuel. Pode ser que Jerónima também teria emprestado suas feições às imagens sacras de muitos quadros de El Greco.
O pintor ficou tão orgulhoso do seu filho Jorge que incluiu a criança em uma de suas obras mais famosas, O Enterro do Conde de Orgaz.
Agora que você sabe mais detalhes sobre esse quadro de El Grego experimente fazer uma releitura dele ou crie uma composição com fundo escuro, destacando a pessoa retratada, usando o material colorido que você mais gostar.
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Uma resposta
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