Roxos, azuis, amarelos e vermelhos criam a montanha no sul da França. Em vez de alterar os tons das cores na medida que variavam com a luz e sombra, Cézanne alterava as próprias cores.
A montanha e a paisagem à sua volta foram simplificadas, tornando-se formas e planos geométricos de cor.
O resultado é um quadro que pode não reproduzir fielmente a cena, mas que evoca suas tonalidades e volumes através da interação de luz e sombra.
Cézanne dizia que “queria refazer Poussin, a partir da natureza”. Conseguiu isso combinando estudos diretos da paisagem com um sentido clássico da forma.
O Mont Sainte-Victoire, perto da terra natal do artista, Aix-en-Provence, era seu tema preferido.
Retomou-o repetidamente ao longo de sua carreira, produzindo quadros de concepção cada vez mais radical.
Sua redução da natureza a simples formas geométricas e seu uso de cores fortes prenunciam as obras posteriores do Cubismo e do Fovismo.
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