Pesquisar
Close this search box.

Alucinações Parciais

BOYA Microfone de lapela sem fio para iPhone, iPad, Android, USB, C, smartphone

Minilapela, microfone, grampo para gravação vídeo, podcast, transmissão ao vivo do YouTube (Lightning 1TX+1RX) Preto(MLS-BY-V1)

Ao realizar Alucinações Parciais, nome inspirado na obra de Salvador Dalí presente na mostra, o Instituto Tomie e o Centre Pompidou inovam ao proporem uma “exposição-escola” com obras-primas de vinte artistas modernistas maiores do Brasil e do mundo.

O novo formato pretende oferecer uma experiência em que o público possa se aproximar ainda mais dos trabalhos, de seus respectivos autores e do histórico movimento.

O conceito de “exposição-escola” se explicita no próprio desenho do espaço expositivo, em que uma arena-auditório central receberá uma intensa programação.

Durante todo o período em que a mostra estiver em cartaz, o Instituto Tomie Ohtake promoverá diariamente debates, aulas, palestras, workshops, performances, ateliês e visitas orientadas a fim de estabelecer trocas com o público para aprofundar, investigar e resignificar narrativas relativas ao marcante período da história da arte no século XX.

A proposta vai ao encontro da intenção do Instituto de difundir obras e contextos artísticos de grande relevância e abrir caminhos para o debate crítico e a atualização do sentido histórico de cada época.

Concebida por meio de um diálogo entre os curadores Fréderic Paul, do Centre Pompidou, e curador da exposição e Paulo Miyada, do Instituto Tomie Ohtake e curador adjunto da mostra, a coletiva pretende esgarçar a discussão sobre o modernismo europeu e brasileiro com 10 obras-primas de nomes históricos, pertencentes ao Centre Pompidou, que raramente saíram de seu acervo, e de 10 de artistas brasileiros, provenientes das coleções do MASP, Pinacoteca, Museu de Belas Artes- RJ e particulares.

O curador do Instituto Tomie Ohtake ressalta que a quantidade enxuta de obras torna a narrativa histórica da exposição explicitamente lacunar, mas, em contrapartida, propõe desafios sobre como se dará a apreensão do público neste formato.

No conjunto do Centre Pompidou estão os artistas e as respectivas obras: Fernand Léger, Adeus Nova York, 1946; Georges Braque, Natureza-morta com violino, 1911; Henri Matisse, Ponte Saint –Michel, c.c 1900; Joan Miró, A Sesta, 1925; Man Ray, Uma noite em Saint-Jean-de-Luz, 1929; Pablo Picasso, Arlequim, 1923; Paul Klee, Rítmico, 1930; Robert Delaunay, Torre Eiffel, 1926; Savador Dali, Alucinação parcial. Seis imagens de Lenin sobre um piano, 1931; Vassily Kandinsky, Quadro com Mancha Vermelha, 1914.

Já na seleção de brasileiros estão as pinturas de Anita Malfati, A estudante, 1915¬16, e O lavrador de café, 1939, de Cândido Portinari; três aquarelas de Cícero Dias, Sonho Tropical, 1929, Sem título, 1928, e Fábula, década de 20; escultura de Maria Martins, Tamba-tajá, 1945; a tela de Vicente do Rego Monteiro, Atirador de Arco, 1925; o óleo de Flávio de Carvalho, Ascensão definitiva de Cristo, 1932; o retrato Lea e Maura, 1940, de Alberto da Veiga Guignard; e as obras Menino com lagartixa, 1924, A Feira II, 1925, e Sem título (autorretrato com Adalgisa), 1925, de Lasar Segall, Tarsila do Amaral e Ismael Nery, respectivamente.

Segundo os curadores, a exposição experimenta uma abordagem no cerne do modernismo europeu e brasileiro, quando Paris ocupava o lugar central em uma rede cultural global que se estabelecia através de intercâmbios, contaminações e misturas.

“Quão forte é o laço que consegue produzir algum ponto de contato entre o russo Kandinsky e a paulistana Malfatti?

Como pode um artista, como Rego Monteiro, ou Picasso, ser simultaneamente exótico e exoticizante, dependendo de onde os olhamos?

O que fazer com a formação vanguardista e a trajetória emigrante de, digamos, Lasar Segall (ou, no sentido inverso, de Man Ray)?”, indaga Miyada.

Por sua vez, Fréderic Paul defende que o rigor científico exigido na construção didática da história da arte, pode passar ao largo das obras, ao deixar zonas de sombra entre datas e citações.

“As obras, sobretudo as mais importantes, nunca se nos mostram tais quais são. Estão plasmadas pela história e por histórias que as tornam visíveis”, diz, parafraseando Paul Klee.

Instituto Tomie Ohtake. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 201 – Pinheiros – São Paulo. Entrada pela Rua Coropés, 88. Aberta de terça a domingo das 11h às 20h Até 10/06/18.

Fique atento aos horários, eles podem sofrer alterações. Consulte sempre o site oficial da instituição.

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Assine nosso Feed

Digite seu endereço de e-mail para assinar este blog e receber notificações de novas publicações por e-mail.

plugins premium WordPress