A Agonia no Horto, Andrea Mantegna

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A Agonia no Horto, Andrea Mantegna
   

É significativa a comparação entre esta obra e a de tema idêntico pintada por Giovanni Bellini uns anos mais tarde, conservada também na National Gallery.

A cena tirada dos Evangelhos, representa Cristo orando no horto de Getsêmani pouco antes de os soldados guiados pelo traidor Judas, chegarem para prendê-lo.

Os três discípulos que o seguiram, Pedro, João e Tiago, permanecem deitados, dormindo profundamente, deixando Jesus sozinho no doloroso momento de resignação à vontade do Pai.

Acima, à esquerda, cinco anjos, ns como atléticos cupidos de um sarcófago romano, mostram os instrumento a Paixão.

O intenso estudo da Antiguidade Clássica suscitou em Mantegna um apaixonado interesse pelos relevos de pedra, as ruínas escultóricas, os mármores preciosos, as pedras exóticas e os camafeus, ao ponto de a tábua não parecer pintada à pincel, mas esculpida na rocha viva.

A representação é cheia de significados intelectuais postos num estilo solene e precioso que plasma cada objeto para fixar a sua verdade, a sua solidez e a sua imortalidade estatuária, numa cenografia determinada por símbolos, por gestos, por direção de movimento calculados como no teatro, mostrando-nos a sua linguagem pictórica intensamente metafórica.

A Agonia no Horto, c. 1460, têmpera de ovo sobre madeira, 62,9 x 80 cm, Andrea Mantena, National Gallery, Londres.
pincel

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