Um Espelho Mágico da Pintura no Brasil – Wesley Duke Lee

História das Artes > Sala dos Professores > Um Espelho Mágico da Pintura no Brasil – Wesley Duke Lee
Um Espelho Mágico da Pintura no Brasil – Wesley Duke Lee
   

Entre uma viagem e outra você pode apreciar o acervo de arte contemporânea nas estações do Metrô de São Paulo.

Na estação Trianon-Masp, é possível apreciar a exposição permanente da obra de arte “Um espelho mágico da pintura no Brasil” do artista plástico Wesley Duke Lee.

A Obra soma-se ao acervo de arte pública do Metrô trazendo para as plataformas da Estação Trianon-Masp a história da arte no Brasil, contada a partir da escolha, pelo artista, de pinturas brasileiras de diferentes épocas.

Criado em 2001, o painel Um Espelho Mágico da Pintura no Brasil, do paulistano Wesley Duke Lee, traz uma compilação de 124 obras de arte produzidas no país ao longo da história

São dois grandes painéis em lona vinílica de 40m x 2m cada, um em cada lado (sentido) da plataforma. Neles há imagens de 124 obras de arte brasileiras selecionadas pelo artista.

Sobre um fundo azul, as reproduções das obras (digitalizadas e impressas) foram ordenadas em quatro planos, de acordo com as épocas: séc. 17 ao fundo; séc. 18 no terceiro plano; séc. 19 no segundo; e séc. 20 no primeiro.

A obra é uma aula ilustrada sobre pintura brasileira.

“A arte só fala dela mesmo. A arte não troca de assunto”, disse certa vez Duke Lee.

O trabalho foi criado a partir de duas inspirações: o conceito de ‘Museu Imaginário’, do escritor e pensador francês André Malraux (1901-1976), baseado na ideia da reprodução de obras de arte por meio de fotografia impressa, para assim aumentar o contato do grande público com o mundo da arte; e o artista flamengo Willem van Haecht (1593-1637), autor de obras em que reproduziu, em ambientes palacianos, várias pinturas e esculturas conhecidas.

Duke Lee foi um dos artistas brasileiros mais inovadores do séc. 20.

Nos anos 1960, formou em São Paulo (SP) o grupo vanguardista Rex, junto a outros cinco importantes artistas, como Geraldo de Barros (1923-1998) e Nelson Leirner (1932).

O grupo teve uma breve mas intensa existência, marcada pela irreverência, humor e crítica ao sistema de arte.

Estação Trianon-Masp, da Linha 2 — Verde do metrô – São Paulo – SP

Pode ser apreciado diariamente no local entre 5 horas e meia-noite.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

%d blogueiros gostam disto: