Comemorando os 100 anos da Semana Moderna

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Comemorando os 100 anos da Semana Moderna
   

Em meio aos eventos em comemoração aos 100 anos da Semana da Arte Moderna no Brasil, duas exposições que estão em São Paulo valem pelo percurso didático que elas oferecem para entender como o Movimento Modernista chegou até nós e também depois desse inicio o que foi realizado no Pós-Modernismo.


A exposição Era Uma vez o Moderno [1910-1944] é uma parceria do Centro Cultural Fiesp (CCF) e o Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB/US SP), instituição que guarda o maior acervo sobre o modernismo no país.

A mostra reúne diários, cartas, manuscritos, fotos e obras dos artistas e intelectuais que fizeram parte de diversas iniciativas em torno da implantação de uma arte moderna no Brasil, entre 1910 e 1944.

Contando com mais de 300 obras e documentos, faz o público revisitar três décadas dessa história e, em especial, conhecer as produções dos autores e pensadores que participaram da Semana de Arte Moderna, em 1922.

O público encontrará as obras e reflexões de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Manuel Bandeira, Cícero Dias, Di Cavalcanti, Osvaldo Goeldi, Ismael Néry, Guilherme de Almeida, Gilberto Freire, entre muitos outros.

A exposição mostra a dimensão humana das mulheres e homens que participaram do debate em torno da possibilidade de se fazer uma arte moderna no Brasil, assim como a diversidade de manifestações e direções do que se convencionou chamar de modernismo brasileiro.

Outra exposição: Brasilidade Pós-Modernismo, no Centro Cultural Banco do Brasil em São Paulo

A mostra chama atenção para as diversas características da arte contemporânea brasileira da atualidade cuja existência se deve, em parte, ao legado da ousadia artística cultural proposta pelo Modernismo.

Nuances que o público poderá conferir nas obras dos 51 artistas de diversas gerações que compõem o corpo da exposição, entre os quais Adriana Varejão, Anna Bella Geiger, Arnaldo Antunes, Cildo Meireles, Daniel Lie, Ernesto Neto, Ge Viana, Jaider Esbell, Rosana Paulino e Tunga.

“Esta exposição não é idealizada com o olhar histórico, mas sim focada na atualidade com obras produzidas a partir de meados da década de 1960 até o dia de hoje, sendo algumas inéditas, ou seja, já com um distanciamento histórico dos primórdios da modernidade brasileira”, explica Tereza de Arruda, curadora da mostra.

“Não é uma mostra elaborada como um ponto final, mas sim como um ponto de partida, assim como foi a Semana de Arte Moderna de 1922 para uma discussão inovadora a atender a demanda de nosso tempo conscientes do percurso futuro guiados por protagonistas criadores”, completa a curadora.

Organizada em seis núcleos temáticos: Liberdade; Futuro; Identidade; Natureza; Estética e Poesia, a mostra apresenta pinturas, fotografias, desenhos, esculturas, instalações e novas mídias.

Segundo Tereza de Arruda, por meio deste conjunto plural de obras, “a Brasilidade se mostra diversificada e miscigenada, regional e cosmopolita, popular e erudita, folclórica e urbana”.

Exposição Era Uma Vez o Moderno. Galeria de Arte do Centro Cultural Fiesp. Avenida Paulista, 1313 – São Paulo. Aberta de quarta a domingo, das 11h às 20h. Entrada gratuita. Até 29 de maio de 2022.

Exposição Brasilidade Pós Modernismo 2022. Centro Cultural do Banco do Brasil. Rua Álvares Penteado, 112 – São Paulo. Aberta das 9h as 19h. Entrada gratuita. Até 07 de março de 2022.

Fique atento aos horários. Eles podem sofrer alteração. Consulte sempre o site oficial da instituição.

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