Lituano radicado no Brasil, Lasar Segall teve papel crucial na consolidação do modernismo no Brasil ao se tornar um dos primeiros artistas dessa linguagem a expor no país.
A mostra apresenta o estudo da cor como meio expressivo essencial à compreensão da pintura do artista.
Dividida quatro segmentos, a exposição traz obras de várias fases do artista e sua videobiografia.
Para a mostra, a curadora Maria Alice Milliet conseguiu reunir 87 pinturas e 6 desenhos a partir de coleções particulares e acervos de instituições, como a Pinacoteca e o Museu Lasar Segall.
Esse conjunto foi dividido em quatro núcleos, e em cada um deles Milliet destaca o trabalho de algum brasileiro relacionado àquela fase do artista.
O primeiro módulo é “Angústia: a Cor Emoção”, com obras produzidas entre 1910 a 1923, ainda sob influência do expressionismo e os ecos sombrios da Primeira Guerra Mundial.

Em “Sob o Signo dos Trópicos: a Paleta Nacional”, com obras do período de 1924 a 1935, a luz tropical começa a invadir seus quadro, repletos de verde e vermelho.
Os tons cinzas e ocres voltam às telas no segmento “Compaixão: a Não Cor”, com trabalhos das décadas de 1930 e 1940 agora marcados pela Segunda Guerra.

A exposição encerra com “Introspecção: a ‘cor Segall’”, no qual se destaca o uso sofisticado de matizes azuis, verdes e amarelos, que representam os anos finais de vida do artista.
Além disso, artistas contemporâneos a ele, tais como Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Milton daCosta e Portinari, integram a exposição para evidenciar que Segall não estava sozinho em suas discussões estéticas.
Exposição realizada em parceria com o Museu Lasar Segall.
Sesc 24 de Maio. Rua 24 de maio, 109, Centro, SP. Espaço Expositivo – 5º andar. Aberto de terça a sábado, das 9h às 21h; domingo, das 9h às 18h. Entrada gratuita. Até 05/03/19
Fique atento! O horário pode ser modificado. Consulte sempre o site oficial da instituição.