Muito provavelmente, o quadro fazia parte da decoração da Capela de Ludovico Gonzaga, no Castelo de San Giorgio, em Mântua, encomendado a Mantegna, em sua chegada à cidade, em 1460. O castelo foi construído por Bartolino da Novara e, torno de 1395-1400, aonde Ludovico tinha decidido estabelecer sua residência.
O mestre deve ter tido um pape decisivo no próprio projeto arquitetônico daquele pequeno espaço, refeito posteriormente, no século 16, com a consequente dispersão das obras pictóricas.
A parte superior do quadro foi arrancada, e o fragmento, identificado como Cristo Recebendo a Virgem, ficou conservado na Pinacoteca Nacional de Ferrara.
O episódio procede de um Evangelho apócrifo: a Virgem, deitada sobre um leito coberto de veludo carmim, é incensada e ungida pelos apóstolos, que entoam um canto fúnebre. Estes são apenas onze, já que falta São Tomás, empenhando na sua obra evangelizadora da Índia.
A energética resolução plástica, quase lenhosa, dos apóstolos e a rígida estrutura em perspectiva revelam um intenso estudo da escultura antiga e das regras da matemática e da geometria.
A partir da residência dos Gonzaga, devia desfrutar-se a mesma vita sobre o lago formado pelo Mincio e sobre a ponte de San Giorgio, fora do recinto amuralhado de Mântua, que Mantegna mostra aqui como uma janela aberta, com uma rigorosa atenção aos efeitos de luz natural e límpida solidez de cada um dos elementos da paisagem.
Esta obra pertence ao acervo do Museu do Prado em Madri.
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